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Fisioterapeuta Leonardo Guerra explica a relação da longevidade e seu trabalho

“Para mim, atender os idosos é muito gratificante e satisfatório”, afirmou o profissional

A cidade de Valinhos é referência no Estado de São Paulo, quando o assunto é longevidade. De acordo com o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), um estudo feito por professores da USP, UFSCar e Fatec divulgou que o munícipio recebeu nota 10 neste quesito. O ranking divulgado em abril, mostra que Valinhos está em primeiro lugar entre as cidades com população maior que 100 mil habitantes.

Um importante aliado da longevidade é a manutenção da saúde dos idosos, que pode ser alcançada através da fisioterapia, uma ciência que prevê e trata disfunções do corpo. Entendendo a importância desse conhecimento, o Jornal Terceira Visão entrou em contato com o fisioterapeuta Leonardo Guerra Bovolin, 37 anos, formado na MetroCamp e pós graduado em Cardiorrespiratório e UTI adulto, que concedeu uma entrevista para a equipe de reportagem.

De que maneira a fisioterapia contribui para a longevidade de um idoso?

A fisioterapia contribui principalmente na prevenção de novas lesões, quedas e nos desenvolvimentos de dores crônicas. É uma atividade que trabalha todos os estados, tanto físico como emocional, trazendo melhor qualidade de vida para o paciente, assim trazendo de maneira eficaz a longevidade.

A procura da família e do próprio idoso por fisioterapia é comum? Você atende em média quantos idosos?

A procura de fisioterapia para idosos é feita pela família, são os filhos, um cuidador ou tutores que realizam esta busca. Eu atendo seis pacientes por dia de segunda à sexta-feira, ou seja, trinta pacientes por semana, isso em home-care, na casa do paciente.

Quais as atividades que você costuma realizar com os pacientes mais velhos?

O diagnóstico fisioterapêutico e o tratamento são feitos de acordo com as necessidades de cada paciente, já que nem todos são iguais, cada um possui sua individualidade. Existindo protocolos que tratam as disfunções de cada indivíduo, algumas bem rígidas, para evitar complicações e novas doenças que podem ser desenvolvidas. 

Com idosos mais velhos eu costumo realizar atividades de cardio, para ativar a parte cardiorrespiratória do paciente, desenvolver um condicionamento físico maior e tratamento das dores crônicas, fazendo manobras de alívio. Geralmente as dores são de coluna e joelhos, realizando alongamento e fortalecimento específico, finalizando com eletroterapia ou modulação com lazer.

Além da fisioterapia, você indica alguma outra atividade para esse tipo de paciente?

Além da fisioterapia, costumo indicar para os idosos atividades físicas que não tenha muito impacto, a própria musculação é interessante. O pilates também ajuda muito, quando o assunto é força e equilíbrio. Além dessas duas, têm hidroterapia, os três em conjunto são o “carro chefe” para desenvolver um bom condicionamento físico.

Para você, como é atender idosos em sua profissão?

Para mim atender os idosos, é muito gratificante e satisfatório, porque cada um deles têm uma certa bagagem de experiências de vida, ajudando muito com conselhos, com pontos de vistas diferentes, já que viveram em outra época. Assim fazendo com que eu enxergue o mundo com outros olhos, pois cada idoso possui um universo diferente, me ensinando e muito graças às conversas e trocas de experiências.

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