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Valinhos implanta Protocolo de Manchester para classificação de risco dos pacientes da UPA

Esse protocolo salva vidas, pois identifica casos potencialmente graves e impede que, por exemplo, uma dor torácica fique aguardando uma fila de casos não tão graves.

No dia 26 de abril, a Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria da Saúde, implantou na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade o chamado Protocolo de Manchester, proposto pelo Ministério da Saúde, que consiste em uma triagem classificatória de risco, identificadas por cores de pulseiras, com o objetivo de avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento.
 
A pulseira com a cor correspondente à gravidade do caso é determinada após avaliação do quadro clínico do paciente, feito pelo profissional de saúde, médico ou enfermeiro, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos. Nesta etapa não é feito diagnóstico, somente a identificação do risco do quadro.
 
O sistema entrou em total funcionamento na última semana, com a identificação visual, instalação de placa autoexplicativa, identificando tempo de espera e descrição das cores utilizadas, que são o vermelho, laranja, amarelo, verde e azul.

Tabela

VERMELHO: EMERGÊNCIA

É destinada aos pacientes que se encontram em estado gravíssimo e com risco de morte, os quais necessitam de atendimento imediato, como quadros de queimadura em mais de 25% do corpo, problemas respiratórios, dor no peito relacionada à falta de ar, crises de convulsão, trauma cranioencefálico, tentativa de suicídio, parada cardiorrespiratória, hemorragias incontroláveis, entre outros.

LARANJA: MUITO URGENTE
Para casos considerados muito urgentes e com risco significativo de morte. O tempo de espera aproximado é de até 10 minutos. Abrange casos, como arritmia cardíaca sem apresentação de sinais de instabilidade, cefaleia intensa com rápida progressão, dores severas, etc.

AMARELO: URGENTE
Abrange os casos urgentes de gravidade moderada com necessidade de atendimento médico, mas sem riscos imediatos. O tempo médio de espera é de até 60 minutos e classifica casos, como desmaios, dor moderada, vômito intenso, crises de pânico, hemorragia moderada, picos de hipertensão, alteração dos sinais vitais, entre outros quadros clínicos.

VERDE: POUCO URGENTE
Para casos considerados menos graves. O tempo de espera pode ser de até 2 horas e abrange pacientes com dores leves, torcicolo, enxaqueca, estado febril sem a presença de alterações vitais, resfriados e viroses, náuseas e tonturas, hemorragia controlada, asma não diagnosticada como quadro de crise, etc.

AZUL: NÃO URGENTE
Representa a classificação mais simples para casos que o paciente pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outra unidade de saúde. O tempo de espera pode ser de até 4 horas e envolve pacientes com queixas de dores crônicas, aplicação de medicação com receita, troca de sondas, entre outros.

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João Vivas e Carolina Filigoi, do canal podbapho, ao vivo no JTV

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