O DER não é responsável pelas estradas vicinais, são os municípios
O Jornal Terceira Visão recebeu várias mensagens de nossos leitores questionando sobre a manutenção das estradas vicinais utilizadas pelos motoristas como rotas de fuga do pedágio da Anhanguera entre as cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), principalmente entre Valinhos e Vinhedo.
Trechos das Rodovias Comendador Guilherme Mamprim (Valinhos e Estrada da Boiada SP-332), vias de acesso aos municípios, são alguns dos pontos críticos de congestionamentos, onde cerca de 15 mil veículos circulam diariamente.
Pedestres também enfrentam problemas para a travessia de algumas vias, já que o fluxo intenso dificulta a passagem de maneira segura.
As vias de fuga são em sua grande maioria vicinais, não estando preparadas para enfrentar grande tráfego de veículos leves e com mais eixos, por isso estão se deteriorando mais rapidamente, ocasionando grande prejuízo às cidades, que têm que arcar continuamente com os reparos.
Questionamos o DER que respondeu em nota:
“O DER não é responsável pelas estradas vicinais, são os municípios. O DER informa que investe R$ 962 milhões em 123 obras na região de Campinas por meio dos programas Novas Estradas Vicinais e Estrada Asfaltada, ambos do Governo de SP.
Em Valinhos, estão em andamento obras de recuperação e melhorias em três vicinais, com investimento de R$16,9 milhões em 13,2 quilômetros de vias.
As estradas em obras ligam a Rua Clark, SP-330 e Bairro dos Macucos; a estrada do Jequitibá, que faz ligação de Valinhos a Itatiba; e a estrada Monterrey, ligando os bairros Monterrey e Arataba.
Em Vinhedo, as obras ocorrem na Estrada da Boiada, que liga a SPA 075/330 e a SP 332, com investimentos de R$ 4,8 milhões em 5,1 quilômetros de extensão.
Vale ressaltar que o Governo de SP investe R$ 14 bilhões em 11,5 mil quilômetros de melhorias, totalizando 1.100 obras em rodovias de todo o Estado”, finaliza a nota.