News

Metas anuais e a arte de concretizar sonhos

Rosana Bacciotti, executiva de Recursos Humanos, compartilha dicas valiosas sobre organização

Luanna Dias

Todos têm sonhos e, com a chegada do Ano Novo, costumam refletir sobre eles: conquistar um bom emprego, mudar de casa, casar-se, ter filhos, comprar um carro, viajar. Para realizá-los, porém, não se pode contar apenas com a sorte ou com boas intenções. Muitas pessoas chegam a escrever uma lista de desejos no réveillon, que depois ficam esquecidas em uma gaveta qualquer, sem realização.

Para atingir objetivos, é necessário ter um plano de ação. Se o objetivo for grande, o mesmo pode ser subdividido em metas menores a serem alcançadas em um determinado espaço de tempo, ou seja, fazer um planejamento de vida de curto, médio e longo prazo, garantindo um planejamento sistêmico. “Não basta querer e esperar que algo mágico aconteça, é preciso planejar. Isso vale para a carreira e para a vida”, explicou Rosana Bacciotti, executiva de Recursos Humanos.

O primeiro passo é definir o que você realmente quer. Após isso, dividir estes objetivos em metas intermediárias, menores, com prazos claros. Na sequência, definir as ações e comportamentos que precisarão melhorar. Também é possível listar os recursos, que poderão ser utilizados, pessoas que possam contribuir, fontes de informação e apoio. O planejamento consiste no ato de criar uma estratégia para atingir as metas objetivos.

É importante diferenciar “lista de desejos de Ano Novo” de “metas anuais”. A primeira, costuma não acompanhar um plano de execução, com prazos e ajustes a contextos. Portanto, pode não gerar mudanças e desempenhos insatisfatórios, além da pressão associada. Já metas anuais, com plano de ação e acompanhamento, fornecem resultados, pois são específicas, mensuráveis, atingíveis, orientadas para resultado, alinhadas com o tempo disponível.

“Dizemos que estamos vivendo em um mundo “VUCA”, termo (em inglês) para falar das 4 características do mundo contemporâneo: Volátil, Incerto, Complexo e ambíguo. Estes adjetivos apontam para a complexidade do nosso cenário atual. As mudanças ocorrem constantemente e precisamos nos adaptar a elas”, acrescentou Rosana.

O equilíbrio é fundamental. As metas precisam ser desafiadoras para fomentar o desejo de evoluir, mas precisam também ser atingíveis para que a motivação persista. O segredo está em conseguir manter o foco, rumo aos sonhos, mesmo tendo que fazer adaptações e contextualizações. Por isso, ao definir metas com ações e prazos, é preciso também definir uma frequência de acompanhamento das mesmas para poder fazer flexibilizações e ajustes de rotas, se necessário.

Metas trazem mais clareza a respeito dos resultados esperados, proporcionando compreensão sobre o que precisa ser feito (competência) e de como precisa ser feito (comportamento). Além disso, proporciona um processo de avaliação de desempenho mais objetivo e justo. “Definir metas amplas e sustentáveis cria uma visão estratégica sistêmica, fundamental para sobrevivência e prosperidade no mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo)”, concluiu Rosana.

Leia anterior

Uma jornada de coragem contra a ELA e o legado de amor de Nilson de Souza Pinto

Leia a seguir

Associação Amigos do Vali: 6 Anos de histórias, roteiros e dedicação ao turismo local