1º de abril: A história por trás do Dia da Mentira

O dia 1º de abril, conhecido como Dia da Mentira ou Dia dos Bobos, é celebrado em diversos países como uma oportunidade para brincadeiras, pegadinhas e trotes entre amigos. A tradição, que ultrapassa séculos, tem origens que misturam mudanças de calendário, festivais antigos e até a imprensa brasileira.

Nos Estados Unidos e na Inglaterra, a data é chamada de April Fool’s Day (Dia dos Bobos de Abril). Já na França e na Itália, é conhecida como Poisson d’Avril e Pesce d’Aprile (Peixe de Abril), respectivamente. Nessas regiões, uma brincadeira comum entre crianças e adolescentes é colar peixinhos de papel nas costas dos amigos, sem que eles percebam.

De onde veio essa tradição?

A origem mais aceita do Dia da Mentira remonta ao século XVI, na França. Em 1582, o papa Gregório XIII instituiu o calendário gregoriano, mudando o início do ano para 1º de janeiro. No entanto, algumas pessoas resistiram à mudança e continuaram a celebrar o Ano Novo na antiga data, que variava entre o fim de março e o começo de abril. Como forma de zombaria, começaram a enviar convites para festas inexistentes e espalhar falsas notícias. Assim, surgiu o costume das pegadinhas em 1º de abril.

Outras teorias associam a data ao festival romano de Hilária, celebrado antes da era cristã em homenagem à deusa Cibele. Durante essa festividade, as pessoas usavam disfarces e faziam brincadeiras públicas.

No Brasil, a tradição foi introduzida em 1828 com o jornal satírico “A Mentira”, publicado em Minas Gerais. A edição de estreia trouxe a falsa notícia da morte de Dom Pedro I, que na época estava vivo. Desde então, o hábito de espalhar boatos e pegadinhas em 1º de abril se popularizou no país.

De falsas invenções tecnológicas a notícias inesperadas, o Dia da Mentira continua sendo uma tradição que surpreende e diverte pessoas ao redor do mundo. Mas fica o alerta: desconfie de tudo que ler e ouvir nesta data!

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