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Uso de drones ganha espaço no agronegócio no Brasil

Os drones têm sido cada vez mais utilizados no agronegócio para aumentar a eficiência e a produtividade das atividades agrícolas. Algumas das principais aplicações dos drones no agronegócio incluem o monitoramento de lavouras, a aplicação de insumos, o guia de boiadas, a previsão e a promoção da sustentabilidade.

Segundo uma projeção do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), o país possui mais de 2 mil drones agrícolas cadastrados no Sisant (Sistema de Aeronaves Não Tripuladas), mantido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), valor esse que deve aumentar para 93 mil Vant (Veículos Aéreos Não Tripulados) até 2026.

Estima-se, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma produção de 288,1 milhões de toneladas na safra de grãos. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) avalia um aumento no PIB (Produto Interno Bruto) de 10,9%, projetando um grande crescimento para o setor de em 2023. As tecnologias como uso de imagens, inteligência artificial, ferramentas de automação e monitoramento contribuem para o avanço do agronegócio.

Em setembro de 2021, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) regulamentou o uso de drones em atividades agropecuárias, através da Portaria nº 298, que estabelece regras para operação de ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas).

De acordo com o CEO do ITARC, escola de Drones, Felipe Reis, os drones podem ser usados para mapear propriedades rurais, identificar problemas de pragas, adubo e invasores. Além disso, melhoram a eficiência da aplicação de insumos para fertilizar o solo e controlar pragas e doenças nas lavouras. “Os drones pulverizadores agrícolas conseguem superar os obstáculos de terrenos acidentados”, salienta.

Segundo Reis, os drones na agricultura são essenciais para a melhora de práticas agrícolas, aumentando a precisão e a rentabilidade da lavoura. Além disso, seus benefícios são diversos, como a captura de imagens mais detalhadas e precisas, o monitoramento de áreas de fácil ou de difícil acesso, a identificação precoce de problemas que atingem a lavoura, como falhas de plantio.

Destacam-se também, conforme o CEO do ITARC, outras vantagens, como a pulverização mais precisa de insumos agrícolas, que podem ser aplicados somente nas áreas que apresentam algum déficit ou problema; e a supervisão de grandes áreas num curto espaço de tempo, que facilita o monitoramento de todas as etapas da lavoura, desde o plantio até a colheita, permitindo que o agricultor identifique problemas com antecedência. “Assim, ele pode tomar medidas com maior assertividade, visando o bom desenvolvimento das plantas e a produtividade da safra”, ressalta Reis. 

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