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IA está transformando a gestão do Ensino à Distância

Nos últimos tempos, a inteligência artificial (IA) tem sido pauta de muitas discussões, especialmente com a rápida popularização da ferramenta ChatGPT, chatbot criado pela empresa norte-americana OpenAI que alcançou cerca de 100 milhões de usuários ativos dois meses após seu lançamento, ocorrido em novembro de 2022.

Em resumo, a IA consiste em um ramo de pesquisa da ciência da computação que desenvolve mecanismos e dispositivos que simulam capacidades cognitivas humanas, como raciocínio, resolução de problemas e tomadas de decisão. A aplicação da inteligência artificial objetiva a otimização dos mais variados aspectos do cotidiano, entre eles a educação.

Maurício Ferro, advogado e empresário do setor de Educação à Distância (EaD), acredita que a inteligência artificial está transformando a gestão da educação, mais especificamente o Ensino à Distância, sobretudo no que se refere à personalização do aprendizado. “Se observarmos o modelo tradicional de ensino, podemos perceber que ele desconsidera as muitas particularidades do estudante, como a adaptação ao formato das aulas e o ritmo de aprendizagem, o que compromete o seu pleno desempenho”, ele comenta.

O especialista explica que, devido à grande capacidade de armazenamento e processamento de dados complexos que a inteligência artificial apresenta, ela consegue analisar o padrão de aprendizagem de cada aluno e determinar suas peculiaridades. “A IA identifica as áreas nas quais o estudante tem maior dificuldade e, com base nessas características, traça uma abordagem individualizada de estudos, elaborando materiais de aprendizagem adaptados a tais necessidades.”

Além disso, segundo o empresário do setor de EaD, a IA contribuiu para o trabalho dos professores na hora da avaliação de resultados de aprendizagem com relatórios e feedbacks personalizados. “Dessa forma, o docente acessa a evolução de cada aluno e acompanha seu progresso de modo mais assertivo, o que torna a educação a distância mais engajadora e eficaz”, ele destaca.

De acordo com Ferro, “as inovações possibilitadas pela IA, como digitação por voz, transcrições automáticas de áudio e vídeo, serviços de tradução, incluindo tradutores de texto para Libras [Língua Brasileira de Sinais], contribuem para eliminar as fronteiras do aprendizado, favorecendo efetivamente a inclusão digital”. 

Na avaliação dele, são inúmeros os benefícios dados pela inteligência artificial à educação e, considerando o cenário dos ensinos público e privado no Brasil, é enorme o potencial de expansão dessa tecnologia no setor educacional do país a curto e médio prazos.

Para saber mais, acesse www.mauricioferro.com.br

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