Cidade já soma sete casos da doença até o momento, todos com uma boa evolução
Nesta segunda-feira (25) foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, mais quatro casos de monkeypox. Até o momento, a cidade chega ao total de sete confirmações da doença.
Os novos casos registrados:
- Homem de 30 anos, morador da região Sul, sintomas surgiram em 16 de julho. Contraiu a doença em outro Estado, por isso é um caso importado.
- Homem de 41 anos, da região Leste, com surgimento dos sintomas em 17 de julho. Caso importado de outra cidade do Estado de São Paulo
- Homem de 35 anos, da região Sul, sintomas surgiram em 13 de julho. É importado de outra cidade no Estado de São Paulo.
- Homem de 28 anos, da região Sul, com surgimento dos sintomas em 18 de julho. Contraiu a doença em Campinas, portanto é um caso autóctone.
Todos os pacientes estão bem e sendo acompanhados pela equipe de Vigilância em Saúde, com apoio da Secretaria de Saúde do Estado. Foi realizado o rastreamento das pessoas que estiveram em contato com as vítimas, nenhum caso está relacionado com o outro.
A Secretaria de Saúde informou que, as medidas de contenção estão sendo adotadas e a rede de diagnóstico, assistência e rastreamento dos casos está capacitada e estruturada.
Situação da doença na cidade
Até o momento, Campinas tem 23 notificações sobre a monkeypox, sendo 21 de moradores do município e dois de outras cidade que foram atendidos em serviços de saúde do município. Dos 21 moradores, sete casos estão confirmados. (Três autóctones); dez foram descartados; quatro estão em investigação. O primeiro registro foi no dia 15 de julho.
O cenário de preocupação com a monkeypox se inciou em maio. No último sábado, 23 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a disseminação da monkeypox como emergência pública de preocupação global. No Brasil, segundo o último boletim do Ministério da Saúde, estão confirmados 607 casos da doença até 22 de julho.
Sintomas
Os sintomas iniciais da monkeypox são principalmente dores no corpo, febre, mal estar e cansaço. Então, a doença evolui para um quadro em que aparecem lesões no corpo em formato de bolhas.
A principal forma de transmissão do vírus é por meio de contato com essas feridas. Também é possível se infectar por gotículas respiratórias, mas, nestes casos, é preciso um contato longo e próximo com o doente. A doença costuma durar de duas a quatro semanas.