No estado de Goiás tem sido registrado um aumento no número de casos de sífilis em 2022. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o momento, já foram notificados mais de 7 mil casos da doença no estado. Esse aumento tem preocupado autoridades de saúde e profissionais da área, que temem pelo impacto na saúde materno-infantil e na população em geral.
De acordo com especialistas, a principal forma de prevenção da sífilis é o acompanhamento médico durante o pré-natal e a realização de exames para detectar a doença. Além disso, é fundamental que a população esteja informada sobre as formas de transmissão e como se prevenir. O aumento de casos de sífilis no estado de Goiás reforça a importância da conscientização e da adoção de medidas preventivas para evitar a disseminação da doença e garantir a saúde da população.
O pesquisador Doutor Carlos Augusto de Oliveira Botelho, da UniGoyazes, publicou um livro sobre a sífilis em gestantes no estado de Goiás, Brasil. O estudo revelou um aumento na prevalência da doença entre as mulheres grávidas, com um índice de 0,80%, próximo da média nacional. A pesquisa teve como base uma amostra de 879.831 gestantes e foi conduzida ao longo de anos de trabalho dedicado ao tema.
Embora o programa de proteção a gestantes (PEPG) tenha atingido uma boa cobertura de 67,17%, os resultados indicam uma tendência crescente de casos de sífilis na população estudada. O acompanhamento médico do pré-natal e a triagem desde o início da gravidez são considerados estratégias importantes para diminuir a prevalência de agravos e complicações. O Ministério da Saúde recomenda pelo menos seis consultas para realização de exames, incluindo sífilis.
Seguindo as recomendações do CDC dos EUA, é fundamental que haja atendimento precoce para todas as pessoas com diagnóstico de IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis, incluindo sífilis, e seus parceiros sexuais, a fim de interromper a cadeia de transmissão. A pesquisa de Botelho permitiu detectar um número maior de casos de sífilis em relação ao sistema de vigilância do estado de Goiás.
O livro publicado pelo pesquisador chama a atenção da sociedade para a importância da prevenção e do tratamento da sífilis em gestantes. O objetivo é melhorar a saúde materno-infantil, uma vez que a sífilis pode causar complicações graves durante a gravidez, como aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso ao nascer, além de poder ser transmitida para o feto.
A UniGoyazes, como instituição de ensino, tem um papel importante na disseminação de informações e no incentivo à pesquisa científica. O trabalho do pesquisador Dr. Carlos Augusto de Oliveira Botelho se fundamenta no propósito de conscientizar a população, com a publicação do livro sobre a sífilis em gestantes no estado de Goiás. É fundamental que a sociedade esteja atenta aos resultados da pesquisa e se engaje na prevenção e no tratamento da doença, visando garantir uma gravidez saudável e um futuro melhor para mães e filhos.