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Nostalgia a granel: os grãos do tempo dos armazéns

Conchas de cereais, fumo forte, caderneta de clientes e o peso da balança nas lembranças

Por Bruno Marques

Na seção de história de Valinhos de hoje, vamos relembrar de um emblemático comércio da cidade, o Armazém de Secos e Molhados. De acordo com pesquisa da Associação de Preservação Histórica de Valinhos, este tipo de estabelecimento era típico até os anos 50 e 60.

Eram os “tem de tudo” da época, onde a população buscava fazer suas despesas de itens como arroz, feijão, farinha de mandioca, bacalhau e fumo de corda. Também havia fluido para isqueiro, velas e lampião de querosene. Tudo isso com uma grande balança no balcão.

A venda era a granel e sempre haviam conchas nas sacas de cereais. Contudo, no meio do século passado os armazéns passaram a ser substituídos por lojas especializadas e produtos industrializados em mercearias e supermercados que passaram a surgir.

Na foto, da década de 1990, está o armazém da família Pozzuto, que conseguiu resistir ainda muitos anos após este tipo de estabelecimento já ter entrado em “extinção”. O local esteve em atividade por quase meio século, entre 1961 e 2007.

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