Tecnologia facilita o processo de pesquisa de bens

O número de empresas brasileiras que aderem a ferramentas digitais cresce a cada ano. Em 2016, menos da metade (48%) das empresas brasileiras tinham implementado ao menos uma tecnologia digital, conforme um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Em abril de 2022, o percentual de empresas com ao menos uma tecnologia digital avançou para 69%.

Entre outras benesses, as tecnologias permitem o processamento de dados em tempo real, o que pode ajudar a economizar tempo e recursos para a realização de tarefas complexas. Além disso, as tecnologias digitais promovem a gestão eficiente de informações, o que contribui para o aprimoramento dos processos de compra, venda, gerenciamento de propriedade e outras operações.

Exemplo disso, “a tecnologia descomplica o acesso à informação de qualidade, que é um elemento essencial para melhorar o processo de pesquisa de bens”, afirma Allan Jorge, Co-Founder da CBRdoc (Central Brasileira de Documentos) – plataforma de solicitação, gestão e análise de documentos.

Allan explica que a pesquisa de bens é o processo de levantamento de informações relativas aos bens e direitos de determinada pessoa ou empresa. A pesquisa é útil para processos com recuperação de crédito, entre outras atividades, sendo judiciais e extrajudiciais. 

“As pesquisas de bens consistem em levantamento de informações públicas a fim de levantar informações sobre os bens e direitos de determinada pessoa ou empresa”, afirma.  Na visão de Allan, é importante realizar uma gestão de risco para garantir o bom andamento uma vez que, no Brasil, o processo de resolução de dívidas e melhoria de uma situação financeira é um desafio complexo.

“A gestão de risco de pesquisa de bens é realizada por meio da inteligência de negócios. Para tanto, entre as principais ferramentas e estratégias, utilizamos a plataforma de CBRdoc para fazer o levantamento de informações e melhoria da eficiência na busca de ativos”, exemplifica.

O que é e como fazer gestão de riscos de maneira eficiente?

Allan destaca que os riscos correspondem às probabilidades da ocorrência de uma situação indesejada e potencialmente prejudicial e podem ser vistos como ameaças ao alcance de um desempenho de interesse. Logo, fazer uma gestão de riscos assertiva é essencial para a empresa operar de modo mais eficiente e satisfatório.

Para que isso seja possível, é preciso identificar os riscos e implementar medidas concretas de mitigação dessas situações. Assim, é possível evitar perdas financeiras, otimizar o uso dos recursos e ampliar a lucratividade. Atento a este fator, Co-Founder da CBDdoc explica como fazer gestão de riscos de maneira eficiente nos tópicos a seguir:

1 Organizar o ambiente –  É necessário ter visibilidade sobre as questões relevantes do negócio, de modo estruturado: “Você deve focar, por exemplo, em observar o mapeamento de processos. Assim, é possível compreender quais pontos exigem mais atenção e como é possível dividir os riscos por áreas de interesse”.

2 – Definir os objetivos da gestão – É preciso estabelecer o que a empresa espera alcançar com o processo, de acordo com as necessidades e expectativas. É importante estabelecer prazos para a conclusão dessa etapa para garantir que o processo aconteça de modo eficiente, com orientação ao uso estratégico dos recursos da empresa.

3 – Identificar e analisar os riscos – Entre os principais riscos, Allan destaca que é preciso se atentar quanto ao risco econômico – relacionado à gestão dos recursos e à saúde financeira. “Também existe o risco operacional, que reúne as situações que podem afetar a capacidade da empresa de operacionalizar suas atividades”, acrescenta. “Já o risco legal envolve questões como obrigações junto aos documentos ou ao cumprimento da proteção de dados, entre outras questões regulatórias”, completa. 

4 – Criar uma matriz de riscos – Depois de identificar quais tendem a ser os riscos principais, é importante entender qual é a gravidade de cada um, observa o Co-Founder. Assim, é possível priorizar as questões mais relevantes ou de maior impacto, o que ajudará a compreender onde focar esforços.

5 – Elaborar planos de ação – Para Allan, uma parte crítica da gestão de riscos envolve criar planos de ação que sejam eficientes para lidar com as situações monitoradas. “Crie um planejamento e defina responsáveis – tanto setores quanto profissionais. Assim, é possível ter mais controle e organização sobre a adoção das medidas, favorecendo o gerenciamento”, explica.

6 – Fazer o tratamento dos riscos – “Se o problema da empresa é a gestão de documentos físicos que ocorre de forma ineficiente, o tratamento efetivo do risco passa por uma adoção da gestão eletrônica de documentos. Somente dessa forma será possível centralizar as informações, aumentar a segurança e ter eficiência”, explica.

7 – Monitorar a efetividade das ações – Por fim, o empresário afirma que vale monitorar o nível de eficiência das ações e como elas têm ajudado a melhorar a atuação da empresa. Dessa forma, fica mais fácil identificar as medidas mais eficientes, o novo nível dos riscos e o que pode ser aprimorado ou modificado.

“A gestão de riscos é essencial para o sucesso e para a proteção do negócio. Com etapas bem definidas e foco em planejamento, ação e monitoramento, é possível mitigar os riscos e seus impactos, otimizando a atuação geral da empresa”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://cbrdoc.com.br/

Leia anterior

Varejo inteligente pode melhorar a experiência do cliente

Leia a seguir

Malu Mesquita abre exposição na Galeria de Arte Biganti