Tivemos uma semana bastante movimentada aqui na Terra do Figo Roxo. E nós, do Jornal Terceira Visão, que passamos mais tempo na redação do que em casa, mais uma vez nos desdobramos em labor para mais uma publicação, ou “filho”, como chamamos por aqui.
É um trabalho diário que envolve diversos setores: redação do jornal agora online, site e redes sociais, editoria, administrativo, vendas, arte final, diagramação e limpeza. Sozinho não se faz nada e a nossa atuação é sempre coletiva, para somar, contribuir, agregar e dar valor aos fatos do dia a dia.
Esta semana tivemos acontecimentos importantes. Houve um grave atropelamento de um idoso por um ônibus na frente no Centro. Cobrimos no momento do acidente. Numa situação dessas é preciso muito cuidado. Deve-se buscar as informações, porém de forma moderada e respeitosa. E isso exige acuidade profissional e um certo sangue frio, mas não congelando a ponto de perder totalmente as emoções.
Ocasiões como esta, apesar de frequentes, servem de exemplo para, mais uma vez, reforçar a importância e a necessidade de se manter o jornalismo vivo e atuante. E o motivo não é difícil de saber. Praticamente todo mundo hoje tem celular, internet e redes sociais. Praticamente todo mundo é propagador de si e de outros.
E na doentia busca de likes, curtidas e necessidades de aprovações, o bom senso e a ética são deixados de lado em detrimento do lucro fácil e de meros números superficiais na internet. E é nesse ponto que entra o conhecimento de ofício e a propriedade do que se faz, no caso a ação do jornalista.
Diferente e independentemente de outras pessoas e empresas, temos nomes a zelar. Nomes que diariamente têm o compromisso de informar, noticiar, gerar conteúdo relevante e propagar cultura. É dessa forma que trabalhamos e defendemos a importância do jornalismo.