Protegendo corações e promovendo saúde cardiovascular
Luanna Dias
O Dia do Cardiologista, celebrado no dia 14 de agosto, destaca a importância do trabalho desses médicos na proteção da saúde cardíaca e na promoção de estilos de vida saudáveis para prevenir doenças. Além de conscientizar a população sobre a relevância de adotar medidas preventivas para garantir uma vida mais longa e saudável.
Para homenagear este dia, entrevistamos a Dra. Carla Patrícia da Silva e Prado, de 51 anos, que dedica 26 anos de sua vida para a área da saúde e atua como coordenadora do Departamento Científico de Cardiologia da SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas). A escolha da profissão aconteceu pelas diversas possibilidades que ela proporciona. “Essa diversidade de atuação e o fato de trabalhar com urgência me encantaram durante minha formação médica”, relatou a profissional.
Problemas cardíacos, como infarto e AVC, são a primeira causa de morte no mundo atualmente. Por isso, cardiologistas desempenham um papel importante para a população. Segundo Carla, “Médicos que atuam nessa área são capacitados para prestar atendimento imediato, reduzindo os danos e mortalidade por essas patologias”.
Mesmo com seus papéis bem desempenhados, os médicos não possuem completa responsabilidade por seus pacientes. Cabe a cada um cuidar de sua própria saúde, utilizando os recursos de saúde apenas como um auxílio. Os hábitos a serem evitados são o sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse excessivo.
Porém, problemas cardíacos, mesmo com as devidas precauções, podem aparecer. Seja por uma pré-disposição genética ou qualquer outro motivo, é importante saber identificar os sinais. “Os principais sintomas que merecem atendimento médico na urgência são: dor no tórax com duração maior de 20 minutos, falta de ar, palpitações ou perda da consciência, entre outros”, contou a médica.
Cabe também aos veículos de grande alcance promover o conhecimento de hábitos de risco para o desenvolvimento de doenças do aparelho cardiovascular. “Esses assuntos devem ser discutidos em todos os ambientes, começando nas escolas com as crianças (que são multiplicadoras do conhecimento em seus domicílios), nos centros de saúde, comunidades religiosas, mídias sociais digitais e escritas, como esse jornal, e em todo atendimento de saúde pelo médico e equipe multidisciplinar”, finalizou Carla.