Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, perde a vida em acidente no Aeroclube de Nova Iguaçu, levantando questões sobre segurança aérea
No último domingo (10), uma tragédia abalou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) em Campinas. Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de apenas 22 anos e aluna da instituição, perdeu a vida de forma trágica após ser atingida por um avião ultraleve no Aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
A fatalidade ocorreu enquanto Caroline estava aproveitando o feriado prolongado de 7 de Setembro ao lado de sua família no Rio. Ela estava realizando exercícios físicos com seu pai quando uma peça semelhante a uma hélice se desprendeu do motor da aeronave e a atingiu. O Exército Brasileiro reportou que a estudante foi levada em estado gravíssimo ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas horas após a internação no CTI da unidade, foi declarada morte encefálica.
A EsPCEx, por meio das redes sociais, emitiu uma nota de pesar e lamentou profundamente a perda da jovem. O sepultamento ocorrerá em Nova Iguaçu, onde Caroline residia.
A 58ª Delegacia de Polícia (Posse) do Rio de Janeiro está investigando o acidente, com planos de realizar uma perícia na aeronave e ouvir testemunhas. O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal.
Chama-se atenção para o fato de que o Aeroclube de Nova Iguaçu, onde ocorreu a tragédia, não possui certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para oferecer cursos de formação de pilotos e não está registrado como um aeródromo privado na Agência. Essa descoberta levanta questões cruciais sobre a regulamentação e segurança das operações aéreas no local.
Caroline, que ingressou na EsPCEx neste ano, tinha planos de seguir sua trajetória em 2024, quando seguiria para a Academia Militar das Agulhas Negras para continuar sua formação. A tragédia da jovem levanta preocupações sobre a segurança nas atividades aéreas e a regulamentação das escolas de aviação em todo o país.