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Barão de Mauá, o empreendedor que desafiou Dom Pedro II

Rua que liga o Jardim Bela Vista ao Centro tem o nome de um desenvolvimentista que tentou modernizar o Brasil

Por Bruno Marques

Pela Lei nº 310 de 27/3/1950, a via que liga o Jardim Bela Vista ao Centro, foi denominada Rua Barão de Mauá. Industrial, comerciante, fazendeiro e banqueiro, Irineu Evangelista de Sousa foi pioneiro em várias áreas econômicas e desenvolvimentistas no Brasil, recebendo os títulos de barão e visconde de Mauá.

Nascido em 28 de dezembro de 1813, na cidade de Nossa Senhora do Arroio Grande, no Rio Grande do Sul, era filho de um casal de fazendeiros. Perdeu o pai aos 8 anos e o novo marido de sua mãe não o aceitou, por isso foi entregue aos cuidados de um tio, que o colocou para estudar em São Paulo e, posteriormente, começou a trabalhar no Rio de Janeiro como caixeiro.

Após uma viagem à Inglaterra, em 1840, retorna ao Brasil com grande noção de empreendedorismo e industrialização. Dentre suas grandes e inúmeras realizações, fez um estaleiro, implantou iluminação pública, encanamento, investiu em transportes e outros empreendimentos que, finalmente, começaram a modernizar o Brasil.

Tanta prosperidade liberal e abolicionista, somada ao fato do Barão de Mauá defender Montevidéu do Império e ser contrário à Guerra do Paraguai, fizerem com que a monarquia de Dom Pedro II atuasse diretamente na destituição total do seu gigantesco espólio. Morreu falido, aos 75 anos, mas com todas as dívidas pagas.

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