Medidas anunciadas pelo Banco Central visam aumentar a segurança do Pix e evitar fraudes
As novas medidas de segurança anunciadas pelo Banco Central para o Pix têm sido alvo de informações falsas, gerando pânico desnecessário. As mudanças, que entram em vigor em julho, afetam apenas 1% das chaves cadastradas e visam dificultar fraudes financeiras.
Segurança reforçada contra golpes
O Banco Central esclareceu que a principal alteração impede que fraudadores utilizem um nome diferente do registrado na Receita Federal ao criar uma chave Pix. Esse erro, causado por falhas das instituições financeiras, tem sido explorado por criminosos para dificultar investigações.
Quem será impactado?
As mudanças afetam apenas um pequeno grupo de pessoas físicas e jurídicas:
• 4,5 milhões de CPFs com grafia inconsistente;
• 3,5 milhões de CPFs de falecidos;
• 30 mil CPFs suspensos;
• 20 mil CPFs cancelados;
• 100 CPFs nulos (fraudes ou erros graves no cadastro);
• Quase 1,7 milhão de CNPJs inaptos, baixados ou suspensos.
Desmentindo as fake news
• Quem tem dívidas ou nome sujo não terá a chave Pix bloqueada.
• As mudanças não têm relação com o pagamento de impostos.
• A exclusão das chaves ocorrerá apenas para cadastros irregulares.
O que muda nas chaves aleatórias?
A partir de julho, não será mais possível alterar dados vinculados a uma chave aleatória. Caso necessário, o usuário precisará excluir a chave e criar uma nova.
O Banco Central reforça que as medidas são para proteção dos usuários e combate às fraudes, e que informações falsas devem ser verificadas antes de serem compartilhadas.