A São Paulo Transporte (SPTrans) declarou que fez ajustes para minimizar os impactos da paralisação na cidade
Nesta terça-feira (14) a prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos na cidade diante da greve de motoristas e cobradores de ônibus na cidade paulista, os corredores de ônibus e faixas exclusivas também foram disponibilizados para o uso dos carros de passeio, apenas para o período da manhã.
A paralisação foi aprovada nesta última segunda-feira (13) pelos motoristas após audiência de conciliação entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores com as empresas de transporte coletivo, diante do término sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, a greve foi iniciada.
As reivindicações dos trabalhadores são o aumento de salário com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que é de 12,47% e a aplicação do mesmo valor no vale-refeição e na participação nos lucros e resultados, também está sendo reivindicado o fim da hora de almoço sem remuneração.
A prefeitura de São Paulo divulgou uma nota lamentando a greve, e citou uma decisão liminar na Justiça do Trabalho doa dia 31 de maio determinando uma manutenção de 80% da frota operando em horários de pico e 60% nos outros horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
A São Paulo Transporte (SPTrans) declarou que fez ajustes para minimizar os impactos da paralisação na cidade.
Doze linhas que iam até o Terminal Campo Limpo foram estendidas até a Estação Vila Sônia, para que os passageiros possam fazer a integração com o Metrô, outras onze linhas que levam até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha foram estendidas até o Metrô Barra Funda. Sete ônibus foram disponibilizados para transporte nos terminais Varginha e Grajaú, facilitando a conexão com a linha 9 Esmeralda do trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).