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“A cidade está o cúmulo do descaso”, reclama morador

Crateras causam ira de motoristas e quadras esportivas ficam inutilizadas por conta de abandono

Leitor do Jornal Terceira Visão enviou para a redação um registro lamentável na última semana. Seu carro, uma Saveiro, ficou com uma roda seriamente danificada por causa de uma cratera da Rodovia Flávio de Carvalho, sentido Centro, na altura do CLT. “Não tem mais como desviar dos buracos na cidade. A cada cinco metros, em média, tem alguma avaria nas ruas. Está o cúmulo do descaso”, reclamou indignado.

Leitor enviou ao Jornal a foto da situação em que ficou a roda

Músico, ele afirmou que vai procurar seus direitos: “Por causa disso, agora meu carro está rangendo inteiro”.

Direito à indenização

Parágrafo terceiro do art. 1º do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito devem responder pelos danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

Assim, se o cidadão tiver danos causados devido a buracos na rua, o CTB diz que a responsabilidade é do órgão e entidade que responde por aquela via e a indenização para aquele órgão. Caso o dano ocorra em alguma via regulamentada por concessionária, deve-se entrar com pedido junto à empresa.

Operação Tapa-Buraco em andamento

Em suas redes sociais oficiais, a prefeita Lucimara Godoy (PSD) declarou que, em janeiro, houve quase 200% a mais no volume de chuva do que o esperado para o mês, o que afetou o trabalho de zeladoria da Prefeitura. “Como o mato cresceu bem mais rápido, aumentamos o número de equipes trabalhando em todo o município”, ressaltou.

Sobre as crateras, fui publicado que a operação Tapa-Buraco está em andamento.

Quadras abandonadas

Em ronda pela cidade, a reportagem do Jornal Terceira Visão registrou a situação de duas quadras. Uma delas, localizada na Praça da Bíblia, está com poça e precisando de manutenções no local e no entorno.

Outra, no Jardim Santo Antônio, é de areia, mas está com mais água e grama do que o seu ‘piso original’. Uma poça gigante ocupa quase metade do espaço, e o mato cresce, junto com o descaso da Administração Municipal, dentro e fora do local que era para ser esportivo, mas tem sido apenas de abandono.

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