À medida que o número de cães cresce, aumenta-se também o carinho
Luanna Dias
Para muitos tutores, ter um único pet já é mais do que o suficiente. Lidar com as demandas de outro ser vivo, além das suas próprias, é uma tarefa desafiadora e cansativa, porém gratificante, devido ao amor sincero compartilhado pelos animais. À medida que o número de pets cresce, aumenta-se também o carinho.
Foi o que pensou Carolina Furquim Degrande, de 40 anos, ao receber em sua casa seus três cães: Pimenta, Zeca (ambos Shi-tzus) e Amora (Golden Retriever). Além dos animais, moram juntos seu marido, Ricardo, e a filha do casal, Laura, de 5 anos. A rotina da família sempre envolveu os cães, já que eles fazem parte da casa desde antes do nascimento da filha.
A vida de Carol é repleta de atividades, pois além das responsabilidades familiares, ela também desempenha o papel de enfermeira, uma profissão que requer tempo e dedicação. No entanto, a atenção aos cães não é comprometida. Uma rotina bem estabelecida regula os horários de passeio, alimentação e outras tarefas. Além disso, ela pode contar com o auxílio de Ricardo para lidar com essa situação. “Os cachorros são levados para passear de 2 a 3 vezes por dia para suas necessidades. Como meu marido trabalha em home office, ele geralmente cuida dessa função”, compartilhou.
Uma dúvida comum entre muitos pais de pets que consideram a ideia de adicionar um novo membro à família é como os animais vão interagir e se isso poderia causar qualquer tipo de desconforto. Para Carolina, a situação não foi diferente. No entanto, os três cães interagem como irmãos. Inicialmente, Amora, a mais recente adição à família, enfrentou desafios para se encaixar nas brincadeiras devido às diferenças de tamanho, mas com o tempo, conseguiu se adaptar perfeitamente.
A convivência com animais e crianças resulta em memórias inesquecíveis, algumas delas divertidas. Carol relata que enfrentou algumas situações curiosas, que acabaram se transformando em histórias engraçadas. Ela menciona um episódio em que, após um susto inicial, puderam olhar para trás e rir da situação. “Minha filha passou um bom tempo no quarto com a Amora (Golden) brincando. Quando abri a porta, vi que ela havia cortado o pelo da cachorra, fazendo vários falhas na cabeça e no corpo. Laura disse que estava fazendo um ‘Pet Shop'”, compartilhou.
Apesar das dificuldades, a felicidade de chegar em casa e ser recebida pelos três cães alegres é recompensadora. Carol destaca que seus pets são leais e carinhosos, expressando amor pelos donos, cada um à sua maneira. Ainda que seja uma rotina cheia de momentos felizes, os que consideram adotar esse estilo de vida devem avaliar se terão disponibilidade. “É fundamental avaliar os prós e contras antes de adotar ou comprar um pet, além de analisar se a rotina dos animais se integra à dinâmica familiar. Especialmente para quem gosta de viajar”, completou.