As sombras do Natal – um conto de ressentimentos obscuros

No fim do ano as pessoas ficam mais sensíveis mesmo? A época do Natal inspira os mortais a serem “bons cristãos? Há mesmo magia benevolente no tal espírito natalino? “Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem?”. Pra quem?
Uma última talvez incômoda pergunta: você já leu o popular Um Conto de Natal, de Charles Dickens, o romancista mais popular da literatura inglesa?
Se já conhece, ou não, veja se a seguinte síntese da história tem alguma semelhança com o atual momento da política valinhense:
Ebenezer Scrooge é um homem avarento que abomina a época natalícia. Mal-humorado e amargo costuma tratar mal as pessoas até que na véspera do Natal recebe uma visita especial que anuncia outras. Estas o fazem refletir sobre sua própria conduta enquanto ainda é tempo.
Lançado em 19 de dezembro de 1943, tornou-se um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos e uma das mais célebres obras de Dickens.
Cá, na terra dos vários e pequenos vales, o ano pós eleição, último do atual mandato, o Natal sem decoração, sem luzes ou enfeites. A ceia será sem cesta natalina. E, assim, o clima fica de decepção, com espíritos de ressentimento e amargura.
Por isso, leitores e governantes de Valinhos: leiam Um Conto de Natal, de Charles Dickens. Se não quiserem comprar o livro, retirem na biblioteca, pechinchem em sebos ou baixem o pdf gratuitamente. Façam esse favor a nós e a si mesmos.

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