Entre os papéis mais marcantes estão Etra, de O Minotauro, Katie de Rebelião das Máquinas — seu primeiro personagem principal


Por Gabriel Previtale
A valinhense Samanta Pereira Hernandez (@samanta__hernandez), 25 anos, começou sua trajetória artística por acaso. “Eu queria fazer aulas de canto, mas minha mãe confundiu a matrícula e acabei no teatro. Assim que começou a aula, soube que não queria mais sair de lá”, conta.
O contato com o Centro Cultural Vicente Musseli começou ainda aos 7 anos, no ballet. “Depois iniciei teatro e violão, passei pelo Jazz e Break, e hoje sou bailarina do Corpo de Bailar, praticando ballet, jazz, Hip Hop e Contemporâneo”, detalha. Para Samanta, o teatro é liberdade: “Posso interpretar qualquer coisa e compartilhar com o público. Foi a primeira vez que me senti verdadeiramente livre.”


Entre os papéis mais marcantes estão Etra, de O Minotauro, Katie de Rebelião das Máquinas — seu primeiro personagem principal — e Jurema de Inacessíveis, seu primeiro longa-metragem gravado em Valinhos. “Ser atriz é ser eu mesma. Por tanto tempo me disseram para seguir outra carreira, mas nunca desisti. A arte é quem eu sou”, afirma.
Ela reconhece desafios na cena local. “Me manter artisticamente ativa só com arte é difícil. Faltam eventos, espaços e público que consumam cultura em Valinhos.” Ainda assim, mantém forte ligação com o Centro Cultural. “É minha casa, meu lar. Professores, amigos e artistas me guiaram e me apoiaram, moldando quem sou hoje.”
Samanta encerra com agradecimentos: “Minha mãe, professores, amigos e familiares fizeram do impossível acontecer. Sem eles, não saberia quem eu seria. A melhor parte de mim é a arte, e ela sempre me salva.”