Com 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o Brasil superou as 72 conquistas dos Jogos de Tóquio 2020 e Rio 2016
O Brasil travou uma disputa acirrada com a Itália pela quinta posição no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos, permanecendo atrás do país europeu até o sábado (7). No entanto, dois ouros conquistados no domingo (8), um no halterofilismo e outro na canoagem, garantiram a virada brasileira e a quinta colocação geral.
A delegação brasileira, composta por 280 atletas – a maior da história do país em Jogos Paralímpicos – contou com 255 atletas com deficiência, sendo 117 mulheres, o maior número desde o início da participação do Brasil no evento.
Os paratletas brasileiros brilharam, quebrando diversos recordes, tanto paralímpicos quanto mundiais, além de aumentar a quantidade de pódios e medalhas de ouro. As modalidades de destaque incluíram atletismo, natação, canoagem e halterofilismo. Ao todo, o Brasil conquistou 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, superando as 72 conquistas obtidas em Tóquio 2020 e Rio 2016.
No ranking geral, o Brasil ficou atrás apenas de China, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Holanda. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, classificou a campanha como “irretocável”.
Entre os destaques individuais, a nadadora Carol Santiago brilhou em Paris, conquistando três medalhas de ouro. Com esse feito, ela se tornou a mulher brasileira com mais títulos paralímpicos, totalizando seis ouros e 10 pódios ao longo de sua carreira. Outro nome de peso foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que também conquistou três ouros e se sagrou bicampeão paralímpico em duas provas.
O Brasil ainda celebrou medalhas inéditas, como a prata no Triathlon, o bronze no badminton e a prata no tiro esportivo, consolidando sua força no cenário paralímpico internacional.