Marília e Fernando compartilham uma vida desbravando estradas sem fronteiras e sem prazos
Por Bruno Marques
Quem nunca pensou em cair na estrada com uma Kombi e viver as aventuras que vierem? Pois um casal de Campinas faz exatamente isso.
Marilia Segurado Garcia tem 42 anos e é professora de marketing. José Fernando Tribst tem 56 anos e é administrador. Juntos, compartilham mais do que um relacionamento. São parceiros de estrada.
Ao Jornal Terceira Visão, Marília contou um pouco desse sonho que se desbrava em realidade.
Quando e como surgiu a ideia de se aventurar com longas viagens?
Em uma viagem de férias para a Bahia, há 6 anos, começamos a repensar nosso modo de viver. Voltamos pensando em mudar e ter uma vida mais leve.
O Fernando sairia de um emprego de 18 anos e decidimos fazer uma viagem pela América Latina.
Quando foi a primeira, para onde e quanto tempo durou?
Essa primeira viagem seria sem prazo. Partimos em direção ao Ushuaia e, três meses depois, veio a pandemia. Em abril de 2020 voltamos ao Brasil e viajamos durante 5 anos por todos os estados do Nordeste e Centro-Oeste.
Como foi a preparação do veículo adequado para a aventura?
Compramos uma Kombi que foi nossa moradia por 5 anos, e há um ano compramos um furgão Agrale, que já estava como motorhome.
Quais são as maiores dificuldades e tristezas de viver na estrada?
A maior dificuldade é a saudade da família e dos amigos.
E quais foram as maiores alegrias e satisfações?
É muito gratificante poder conhecer nosso país, as pessoas e suas culturas. Fizemos amigos que vivem no mesmo estilo de vida, e uma rede de “famílias” que nos acolheram nesse país todo.
Quais os requisitos básicos para se fazer o que fazem?
Tem que ter coragem e desapego. E também um plano para se sustentar. No nosso caso, não temos renda como aluguel ou aposentadoria. Então, reestruturamos nossas profissões para o online.
E sobre esta nova empreitada, como se programaram e quais os objetivos?
Voltamos para a estrada no Carnaval e nosso objetivo é conhecer Minas Gerais, Espírito Santo, e visitar a querida Bahia. Mas, nesse estilo de vida, é tudo muito imprevisível.