As comissárias de bordo são conhecidas por sua elegância, profissionalismo e habilidades em lidar com diversas situações que possam surgir durante um voo




Gabriel Previtale
No dia 31 de maio, é celebrado o Dia da Comissária de Bordo, uma data que homenageia esses profissionais dedicados que desempenham um papel fundamental na indústria da aviação. As comissárias de bordo têm a importante responsabilidade de garantir a segurança, o conforto e o bem-estar dos passageiros durante os voos.
Sabrina Durante Ferrari, de 36 anos, escolheu a profissão de Comissária de Bordo com convicção desde sua infância. Com 13 anos de atuação na área e atualmente na Latam desde 2010, Sabrina revela sua paixão pelo trabalho dinâmico, que envolve atendimento ao público e a oportunidade de conhecer diferentes destinos ao redor do mundo.
“Desde criança eu já falava que queria ser aeromoça, pois é uma profissão dinâmica que possibilita conhecer vários destinos e envolve um atendimento ao público”, diz Sabrina entusiasmada.
Durante sua carreira, Sabrina teve a oportunidade de visitar 11 países, mas destaca o Havaí como um dos lugares mais encantadores que já conheceu. Segundo ela, a energia e a atmosfera “good vibes” do local são incríveis.
Questionada sobre os desafios da profissão, Sabrina destaca a falta de rotina como um dos principais. “Cada dia é de um jeito, os horários variam. Tem dias que voamos a noite inteira para dormir durante o dia. Além disso, nas datas festivas nem sempre estamos de folga. É um trabalho que exige bastante resiliência”, compartilha Sabrina.
Para aqueles que desejam ingressar na profissão, Sabrina sugere a realização de um curso preparatório de Comissário em uma escola de aviação e dedicação ao estudo do inglês, que é essencial para a profissão.
No Dia do Comissário de Bordo, celebrado em 31 de maio, Sabrina aproveita para parabenizar todos os colegas de profissão e deixa uma mensagem especial: “Ser comissário de bordo não é apenas receber bem os passageiros, é deixá-los à vontade. É inspirar-lhes confiança e transformar o medo em tranquilidade. É ser alquimista, dar segurança a um desconhecido e irradiar sorrisos, mesmo que nem sempre sejam correspondidos. É morar no mundo e passar em casa de vez em quando, ser médico e psicólogo ao mesmo tempo. Na hora da emergência, é saber separar a razão da emoção. É ter, no fim das contas, um único e eterno amante: o céu.”