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Como as emoções impactam suas finanças

Nossas decisões diárias, sejam elas pequenas ou grandes, estão intimamente relacionadas ao que sentimos com cada acontecimento da nossa vida. Os especialistas da área de neurologia e psicologia chamam de emoção a nossa reação inconsciente aos estímulos. E as diversas emoções geram sentimentos, como raiva, tristeza, empolgação, vergonha, medo, entre muitos outros.

Podemos ter esses sentimentos até mesmo com a perspectiva de que algo indesejado ou incômodo para nós possa acontecer. E isso é muito pessoal. Fatos ou informações idênticas podem causar reações e comportamentos diferentes porque somos diferentes uns dos outros. O estudo dessas emoções e sentimentos, que causam os nossos comportamentos e nossas decisões diárias, são hoje objeto de estudo também na área da economia e da administração. São as chamadas Finanças Comportamentais.

É uma área que estuda as influências cognitivas, sociais e emocionais observadas sobre o comportamento econômico das pessoas, enquanto a economia tradicional diria que basta gastar menos do que se ganha para gerar poupança para o futuro. Todo esse conhecimento que temos à nossa disposição atualmente nos faz permite e nos ajuda a tomarmos melhores escolhas. Permite também avaliar se fizemos boas escolhas ao longo de nossa jornada da vida e eventualmente fazermos uma correção de rota.

Para que possamos fazer essa avaliação de forma profunda, precisamos nos conhecer, ter um alto nível de autoconhecimento. Não importa nossa idade ou condição de vida, devemos parar por um momento e refletir sobre nós mesmos. O que queremos, onde estamos, quais nossos valores, nosso propósito de vida e objetivos de curto prazo, médio e longo prazo. Isso é importante em todas as áreas da nossa vida. A área financeira é só uma parte de nossa vida e o dinheiro é só um meio para se atingir um fim. O que acha de aproveitar o fim de semana para refletir sobre isso?

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