

Após o falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, a Igreja Católica se prepara para um momento histórico: o Conclave 2025, processo que definirá o novo líder do Vaticano. O conclave é uma tradição milenar da Igreja, marcada por regras rígidas, simbolismo religioso e sigilo absoluto.
O termo “conclave” vem do latim cum clavis, que significa “fechado à chave” — uma referência direta ao isolamento dos cardeais durante a votação. Neste processo, 135 cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto. Entre eles, sete são brasileiros: Leonardo Ulrich Steiner, João Braz de Aviz, Paulo Cezar Costa, Orani Tempesta, Odilo Scherer, Jaime Spengler e Sérgio da Rocha.
As votações acontecem na Capela Sistina, no Vaticano. Para que um novo papa seja eleito, é necessário alcançar dois terços dos votos. Até quatro votações podem ocorrer por dia, com eventuais pausas para orações e reflexão caso não se chegue a um consenso. Após 34 rodadas sem decisão, os dois cardeais mais votados entram em uma espécie de “segundo turno”.
O cardeal eleito deve aceitar a função e escolher seu nome papal. Ele então veste as vestes pontifícias na chamada “Sala das Lágrimas” e é anunciado ao mundo da sacada da Basílica de São Pedro com a tradicional frase “Habemus Papam”.