

As celebrações do Dia do Trabalho em Istambul, Turquia, terminaram em confrontos violentos e mais de 400 manifestantes foram detidos nesta quinta-feira (1º), após tentarem alcançar a Praça Taksim, onde os protestos são proibidos pelas autoridades turcas.
A polícia turca reprimiu com força os manifestantes que tentaram romper as barricadas em direção à praça, considerada um ponto simbólico para manifestações trabalhistas e políticas. A tensão aumentou nas áreas de Besiktas e Mecidiyekoy, na zona europeia de Istambul, quando os primeiros manifestantes foram detidos.
As vias de acesso à Praça Taksim estavam bloqueadas, mas isso não impediu os protestos. Apesar de a manifestação ter sido convocada por sindicatos e movimentos sociais, as autoridades permitiram que os protestos acontecessem apenas em dois bairros da parte asiática de Istambul, distantes da praça.
A Associação de Advogados Progressistas, um dos grupos organizadores do protesto, divulgou que mais de 400 pessoas foram detidas, embora o governo turco ainda não tenha fornecido números oficiais. O Dia do Trabalho na Turquia, tradicionalmente marcado por reivindicações de direitos e liberdade de expressão, novamente foi palco de repressão e intensa presença policial.