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Conheça Matheus Niedo, jovem de Valinhos, que faz histórias em quadrinhos

Por Gabriel Previtale

Matheus Niedo, um talentoso jovem de 21 anos de Valinhos, está fazendo seu nome no mundo das histórias em quadrinhos. Desenhando desde os 8 anos, Matheus começou a criar suas próprias HQs aos 11, inspirado por sua paixão inicial pela Turma da Mônica e, mais tarde, por mangás populares como Naruto e Dragon Ball.

“Eu me inspiro em todo tipo de arte que gosto”, diz ele. “Títulos como Naruto, Scott Pilgrim e Dragon Ball certamente influenciaram muito meu trabalho.” O jovem artista destaca a importância de ouvir música, explorar novos lugares e ter boas conversas com amigos como formas de alimentar seu processo criativo.

O entrevistado reconhece que um dos maiores desafios na criação de HQs é concluir os projetos. “Às vezes, pelo árduo trabalho de escrever e desenhar uma HQ sozinho, você acaba desistindo no meio ou dá um desfecho rápido à história para acabar o projeto”, comenta.

Entre suas obras estão títulos como “Carlos Banana”, “Keno o Samurai” e “Basquete”. “Keno o Samurai” é seu trabalho mais recente e narra a história de um guerreiro que abandona um clã de assassinos para formar uma família. Quando seu antigo clã o encontra, ele deve lutar pela liberdade de sua família. “Todos meus trabalhos podem ser comprados em mídia digital diretamente comigo no meu perfil do Instagram @niedo4”, informa Matheus.

Atualmente, ele está finalizando “Coelho Boxer”, uma obra que deve ser lançada ainda este ano. Quanto ao seu estilo, o artista descreve-o como mais cartoon, mas com tons mais sérios quando a história exige. Ele utiliza tanto a mesa digitalizadora para desenhar direto no computador quanto o caderno e canetas para obras mais coloridas e rabiscadas.

Em Valinhos, ele vê um interesse crescente por esse tipo de arte, mas aponta a falta de projetos de lazer que envolvam a comunidade artística. Para os jovens aspirantes a artistas, Matheus deixa um conselho: “Continue desenhando, desenhe sobre coisas que você gostaria de ver por aí, leia bastante e viva. Viver é o melhor jeito de criar histórias.”

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