Cada vez mais ouvimos e nos interessamos pelo tema consumo consciente. Precisamos sempre estar atentos a como, quanto, quando e porque consumimos algum produto ou serviço.
É muito bom consumir ou comprar algo. Uma roupa nova, um novo equipamento eletrônico, seja ele um computador, um novo aparelho celular. As mulheres ainda se preocupam mais com os acessórios, como bolsas e sapatos.
Quando se fala em serviços envolve o nosso plano de celular, as opções de TV paga, sejam as mais tradicionais ou as opções mais atuais como os canais de streaming, academias, e outras coisas que o mercado quer nos vender a todo momento. Através de uma análise mais profunda e sincera, podemos concluir que normalmente temos e desejamos muito mais do que precisamos.
O consumo consciente não se trata somente de usar produtos que de marcas que se preocupam com questões ambientais e sociais, mas de se questionar diariamente se realmente precisamos daquele produto ou serviço.
Precisar é bem diferente de querer, desejar. Vamos pensar, por exemplo, em um carro. Por que algumas pessoas desejam adquirir um veículo utilitário de maior porte, como uma camionete, mas em muitos casos nunca usará esse automóvel para o fim que ele foi criado, ou seja, uso para cargas e em áreas de terra, onde os atributos desse veículo realmente serão exigidos durante o uso?
Esse é apenas um exemplo de desperdício de recursos, seja o combustível queimado a mais, os materiais usados na fabricação e manutenção, mas também o dinheiro gasto na compra e nas despesas envolvidas para manter um carro.
Estou fazendo esse questionamento tentando ajudar cada um dos leitores a avaliar o estilo de vida que está disposto a buscar e porquê. Não há nada de errado em adquirir um bem se você tem condições para isso. O problema é quando você se endivida ou deixa outras coisas mais simples e importantes na vida, como o convívio com a família por exemplo, para buscar incessantemente por consumir mais e mais.