Desfecho da investigação poderá resultar no encaminhamento de provas ao Ministério Público para providências cabíveis
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o caso do suposto “médico fantasma” na UPA de Valinhos realizou sua primeira reunião na tarde desta quarta-feira (12). O objetivo da CPI é apurar se houve irregularidades na contratação e remuneração do profissional, garantindo transparência e responsabilização.
Durante a reunião, os vereadores decidiram solicitar documentos ao Consórcio Intermunicipal de Saúde na Região Metropolitana de Campinas (Cismetro), à Prefeitura de Valinhos e ao Ministério Público. Os materiais requisitados devem permitir a verificação das marcações de ponto, pagamentos e fiscalização do serviço prestado, além de eventuais denúncias registradas.
A suspeita é que o profissional tenha recebido aproximadamente R$ 60 mil entre 2023 e 2024 sem atuar efetivamente na unidade de saúde. O caso ganhou repercussão após o prefeito Franklin (PL) divulgar um vídeo em janeiro anunciando a demissão do funcionário.
A CPI é composta por 13 vereadores, entre eles o presidente Vagner Alves (Republicanos) e o relator Rafa Marques (PL). Ambos destacaram que o processo será conduzido com responsabilidade, garantindo o direito de defesa e buscando esclarecer se houve prejuízo aos cofres públicos. O desfecho da investigação poderá resultar no encaminhamento de provas ao Ministério Público para providências cabíveis.