Durante a palestra, as servidoras públicas explicaram o funcionamento do CRAS e os muitos serviços.
As palestras promovidas pelos CRAS’s, vinculado à Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Valinhos, começam a dar resultados positivos. Além de ser um momento de acolhimento, a avaliação de cada evento revela que o serviço passou a ser indicado. Atrelado à comemoração aos 126 anos da cidade, celebrado dia 28, durante a explanação, que ocorreu nesta terça-feira (10), também foi feito o resgate da história do município, criando laços afetivos.
Segundo o secretário de Assistência Social, Argeu Alencar da Silva, a ideia de mostrar a amplitude dos serviços do CRAS’s permite que a população conheça mais seus direitos. “Com a pandemia houve um distanciamento do território onde cada CRAS se situa. Estes encontros são uma oportunidade”, afirmou o secretário.
A explanação foi feita pela assistente social Géssica Porto de Oliveira, e a psicóloga, Tatiane Gonçalves Tomizawa, segundo a assistente social, o retorno das atividades já são sentidos.
Na abertura da palestra, cada um fala um pouco de si e de suas necessidades. Uma parte das pessoas que residem na cidade é proveniente de outras localidades. As servidoras públicas estimulam que cada um fale sobre o que gosta de fazer na cidade, seus momentos de alegria e com quem compartilham. Lugares, como o CLT, Praça Washington Luís, igrejas, shopping, foram os mais citados. Há também os que gostam da pesca e da dança.
Ambas servidoras apresentam os CRAS’s por território, como o Central e Central II, o Figueiras e o do São Marcos. “Eu vim para pedir ajuda. Estou desempregada há cinco meses”, afirma a vendedora Melyssa Beltramini Milani, de 26 anos, que tem um filho de 2 anos. Moradora do Alpinas, além da cesta básica, ela quer conhecer mais os serviços do CRAS para saber quais são seus direitos. Para ela, é também uma oportunidade de conhecer a história da cidade.
Moradora da Biquinha há 27 anos, a desempregada Edizia Maria Batista Silva, de 52 anos, também quer ajuda para passar o momento de desemprego, que já dura seis meses. “Eu trabalho com limpeza. O que escuto, onde vou procurar emprego, é que já tenho idade”, explica ela. Ela é usuário dos serviços dos CRAS.
“Eu já peguei cesta básica, o Bolsa Família (hoje identificado por Auxílio Brasil). Depois que arrumei emprego, deixei de pegar esses benefícios porque tinha meu salário, mas voltei a precisar”, afirma Edizia.
Durante a palestra, as servidoras públicas explicaram o funcionamento do CRAS e os muitos serviços. Entre eles o Cadastro Único (CadÚnico); o ID Jovem, voltado para o público de 15 a 29 anos; o Bolsa do Povo; a Carteira de Idoso; a Tarifa Social de Energia Elétrica; o Auxílio Brasil; e outros. Cada um foi detalhado em seu funcionamento, aquisição, valores e público-alvo.