

Foram mais de 50 dias de imersão, de 1º de agosto a 21 de setembro, vivendo a Olimpesec 2025 pelo olhar da minha câmera. Estive ali, representando o Country Club Valinhos, acompanhando cada passo, cada gesto e cada emoção que se desenrolou dentro e fora das quadras, piscinas, campos e pistas.
Fotografar não foi apenas um trabalho. Foi atravessar universos diferentes em questão de horas: pela manhã, a adrenalina da corrida; à tarde, a explosão de um ponto no vôlei; em outro dia, o silêncio da concentração antes da largada na natação ou a intensidade de um duelo no tatame. Cada modalidade me obrigou a reinventar o olhar, ajustar a sensibilidade e respeitar o tempo único de cada esporte.
A lente capturava muito mais do que movimentos. Ela revelava olhares de cumplicidade, abraços de vitória, lágrimas discretas de derrota e o brilho de quem simplesmente ama competir. Descobri que o esporte não é só sobre medalhas: é sobre encontros, histórias e a energia coletiva que só quem vive ali entende.
O Country, meu lugar de partida e pertencimento, mostrou sua força em cada disputa. Estar junto, sentir a vibração da torcida e ver a garra dos atletas foi como registrar uma parte da própria identidade do clube.
No dia 21 de setembro, quando a corrida encerrou oficialmente a competição, disparei meu último clique. Não era apenas o fim de uma cobertura, mas o fechamento de um capítulo de uma história que eu também ajudei a contar. Voltei para casa com cartões de memória cheios de imagens, mas também com algo que não cabe em arquivos: a certeza de ter sido parte viva de um espetáculo esportivo que uniu clubes, atletas e comunidades.
A Olimpesec 2025 me deixou marcas que vão além da fotografia. Foi, acima de tudo, uma experiência de crescimento, aprendizado e gratidão. Porque, no fim, mais do que congelar momentos, descobri que também fui transformado por eles.