Da água ás lágrimas: Uma Daytona 500 marcado por colisões

Por João Pedro Brocchi

No último domingo, dia 16, Daytona International Speedway foi palco da abertura da temporada 2025 da NASCAR Cup Series. A tradicional Daytona 500 prometia emoção, mas foi a chuva e os acidentes que roubaram a cena.

Antes mesmo da grande corrida, os “Duels” na quinta-feira deram uma amostra do que estava por vir. No primeiro, Hélio Castroneves se envolveu em um acidente, enquanto Bubba Wallace saiu vitorioso. No segundo, um erro no “photo finish” marcou a vitória de Austin Cindric, mas não sem antes uma colisão entre Alex Bowman, Brad Keselowski e Daniel Suárez.

No domingo, a largada foi atrasada por três horas devido à chuva. Quando a prova finalmente começou, mal deu tempo para os motores esquentarem antes da primeira bandeira amarela ser acionada na volta 10. No fim do primeiro estágio, uma batida entre Josh Berry, Zane Smith e Denny Hamlin adicionou mais drama à disputa.

O segundo estágio foi ainda mais caótico. Logo na relargada, Alex Bowman assumiu a liderança, mas Joey Logano falhou ao engatar a quarta marcha, causando um acidente envolvendo Castroneves, Ross Chastain e Martin Truex Jr. Mais adiante, na volta 185, Logano tentou ultrapassar Ricky Stenhouse Jr., resultando em um “Big One” que tirou Kyle Busch da prova.

A decisão ficou para as voltas finais. Um toque de Cole Custer em Christopher Bell desencadeou um “blowover” impressionante de Ryan Preece, levando a prorrogação. Na última volta, um toque triplo entre Custer, Denny Hamlin e Austin Cindric abriu caminho para William Byron, que cruzou a linha de chegada e garantiu sua segunda vitória consecutiva na Daytona 500. Com isso, Byron assegura vaga nos playoffs e escreve mais um capítulo de emoção na história da NASCAR.