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Direitos Humanos, o preço de uma cabeça, e o que desumaniza?

Massacre na Palestina, bombardeios na Síria, ataques indiscriminados de Israel, guerra entre a Rússia e a Ucrânia, outras inúmeras guerras ao redor do mundo. A capacidade de agressão global é maior do que a disposição pacífica. Vivemos como se não precisássemos dos outros para viver.
Aqui, no Brasil, que embora pareça menos marcado por guerras, tem em sua trajetória incontáveis repressões violentas desde o período colonial, passando pelas ditaduras de Vargas e a militar, até os crimes de violência e assassinatos das PMs.
Não se engane! De pacífica e humanizada a história brasileira não tem nada. Ao contrário, quem aqui busca a paz – e justiça social – recebe violência verbal, psicológica, física e, não raras vezes, acabam sendo assassinadas.
A exploração do Pau-brasil, do ouro, entre outras riquezas, a mais covarde, longa e predatória escravidão de africanos do planeta, além do genocídio indígena, são só alguns dos pontos mais sangrentos.
E justamente na semana que se celebra os Direitos Humanos, dia comemorado em 10 de dezembro, a cabeça – literalmente a cabeça – do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é colocada na inescrupulosa bandeja especulativa do mercado financeiro.
A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 10 de dezembro de 1948. A Declaração é considerada o documento mais traduzido da história moderna. Está disponível em mais de 360 línguas, e, mesmo assim, ainda parecemos não compreender o que desumaniza.

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