Eloisa Budney marca gerações no ensino de artes em Vinhedo

A trajetória de Eloisa Budney se confunde com a própria história cultural de Vinhedo. Apaixonada por arte desde a infância, ela sempre encontrou na estética e no bom gosto o caminho para ensinar. Sua técnica preferida, a aquarela, também se tornou porta de entrada para formar novos talentos na cidade.

Eloisa chegou a Vinhedo no início da consolidação do Centro Cultural Municipal e, ao saber que o espaço buscava professores de desenho, decidiu se apresentar. Assim começava, de forma simples e quase empírica, o trabalho que marcaria décadas de formação artística local. “Era sempre o que eu já fazia: trabalhar com pintura e desenho”, relembra.

Dos primeiros passos às turmas atuais, o que não mudou foi o vínculo afetivo com os alunos. Muitos continuam ao seu lado até hoje, outros seguiram carreira profissional em Artes Visuais — e alguns se tornaram referência. “É um grande orgulho ver o aluno crescer na arte. Muitos têm marcas eternas”, afirma.

A educadora acompanhou mudanças políticas, diferentes gestões e transformações institucionais ao longo dos anos. Mas destaca dois nomes como fundamentais para o desenvolvimento cultural da cidade: Edilson Caldeira e Wagner Pavarin, considerados por ela “protagonistas” no fortalecimento da área.

Para Eloisa, a arte é muito mais que expressão: é formação humana e transformação social. “A arte e a cultura transformam o jovem, ampliam seu conhecimento e dão opções para o futuro”, afirma. Guardando com carinho o reconhecimento recebido em sala de aula, ela resume sua caminhada com gratidão: “É um prazer eterno conviver com pessoas tão especiais como são os futuros grandes artistas.”

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