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“Existe uma relação entre eu e a bateria que faz parte do meu eu total”

Miguel Rambo, baterista valinhense há mais de 20 anos, conta sobre sua trajetória, influências e trabalhos como músico e engenheiro de som

Por Bruno Marques

Neste 20 de setembro é celebrado o Dia do Baterista. Miguel Felipe Barbi, valinhense, de 36 anos, é mais conhecido como Rambo justamente pelo seu modo de tocar bateria, atividade que desenvolve há mais de 20 anos.


Proprietário do Estúdio Casa 39, em Campinas, onde grava, produz, mixa e masteriza bandas juntamente do seu sócio, Rodrigo Couto, o músico também atua ao vivo como engenheiro de som da Monallizza Tributo ao Tim Maia.

De onde vieram suas aspirações para a bateria e quais suas principais influências como baterista?
Desde pequeno sempre fui fissurado em batera. Meu primo mais velho sempre foi da música também, tinha banda, e eu ficava vidrado na bateria.


Me lembro de ver um clipe do Sepultura quando eu era extremamente pirralho, e aí me apareceu o Igor descendo a marreta na batera. Ali foi o ponto!


As minhas influências são muitas, desde bateras quanto a bandas e estilos. Mas vou tentar resumir: Igor Cavalera, Nicko McBrain, Dave Lombardo, Paul Bostaph, Ian Paice, Joey Kramer, Marky Ramone e Danny Schuler.

Em quais bandas tocou, em quais períodos e, mais ou menos, quantos shows fez?


A minha primeira banda foi um juntadão da 8ª série para tocar na formatura do Sesi 404. Mas a primeira banda séria foi a FromHell, que já tinha como ideia fazer som autoral e sair tocando para todo lado.
Logo após veio a Sactor, que com certeza foi emblemática demais pra mim, afinal, ela pegou uma veia muito firme em questões de composições autorais e foi a banda que começou a cair na estrada para shows mais distantes.


Depois tive o Kaiten, que também foi mais um projeto totalmente autoral e extremamente pesado. No meio de tudo isso vieram os projetos de covers, Kaiowas Sepultura, The Family Ghost King Diamond/Mercyful Fate, o SleepWalkers Megadeth e, por fim, o OzzMozzy Ozzy Cover, com a qual viajamos o Brasil todo, de uma ponta a outra praticamente.


Atualmente estou em um projeto com meu grande amigo Marcos Nock, que se chama RAWSoul.

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