Olá, dignos legentes!


Em nota emitida no dia 24/09/2025, após o discurso do presidente Lula na Assembleia Geral das Nações Unidas, ocorrido nesta terça-feira, 23, a atriz e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Fernanda Montenegro disse: “Presidente Lula, o senhor dignificou, o senhor honrou o nosso Brasil ao pronunciar seu extraordinário discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU. Como brasileira, agradeço.”
A palavra dignidade — substantivo feminino — está descrita no Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, como sendo: “modo de proceder que transmite respeito; autoridade, honra, nobreza / Qualidade do que é nobre; elevação ou grandeza moral” etc.
Notem, legentes, que em suas palavras, Fernanda Montenegro foi precisa ao dizer que o Brasil foi dignificado. E foi mesmo.
Em minha crônica “September 7th – Independence Day”, recentemente publicada neste jornal na edição 1676, de 12/09/2025, falei sobre a vergonha alheia sentida ao ver a lamentável manifestação do último 7 de setembro na Avenida Paulista, onde um grupo de não-patriotas estendeu uma imensa bandeira dos EUA, em total atitude de subserviência “viralatista” àquela nação.
Felizmente, somos muito maiores do que aquele grupo de aloprados adoradores de pneus e tivemos brio suficiente para dar a devida resposta nas ruas de nosso país, através das manifestações havidas em todo o território nacional, no domingo, 21, deste mês.
A imensa bandeira do Brasil que foi estendida por verdadeiros patriotas na mesma Avenida Paulista se mostrou infinitamente maior que a dos aspirantes a yankees. Foi lindo ver nosso pendão ostentado por mãos brasileiras de fato! Foi lindo vê-lo espelhado na fachada envidraçada do MASP! Foi de resgatar a alma, entusiasmar o corpo, ver e ouvir o povo cantar o Brasil, junto a inúmeros artistas que se fizeram presentes, não apenas em São Paulo, mas em todas as capitais do país e no Distrito Federal.
A PEC da Blindagem — bandidagem — foi morta por dezenas de milhares de vozes que exigiram seu fim, seu sepultamento.
“Que tempos são estes, em que temos que defender o óbvio?” — disse Bertolt Brecht.
Mas se não tivéssemos saído em defesa do óbvio, corríamos o risco de termos uma Emenda em nossa Constituição, que daria total cobertura a todo o tipo de crime executado pelos congressistas de nosso país.
Por óbvio também, é preciso dizer que a proposta da PEC da Blindagem só ocorreu por ainda haver uma herança nefasta a compor grande parte de nosso Congresso, que foi amplamente infestado de ratos na eleição de 2018 — não que já não houvesse antes.
Desde o “golpe parlamentar”, que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, nossa democracia vem sendo aviltada por diversos agentes que buscam, literalmente, entregar nosso país a domínio externo.
Não fosse pela firme postura do atual governo e as legítimas ações do STF em defesa de nossa soberania, o Estado Democrático de Direito do Brasil já teria sucumbido.
A Democracia não é uma prerrogativa da Esquerda ou da Direita e isso precisa ser compreendido de uma vez por todas. Idem nossa soberania.
Qualquer movimento que porventura seja contrário ao bem-estar democrático e à soberania de nosso país deve ser, urgentemente, rechaçado pelas ferramentas legais da própria Democracia. É nosso dever zelar por isso. Sigamos atentos.