Ceprocamp abre inscrições para curso gratuito de Mecânica Automotiva em Campinas
Curso gratuito tem duração de 10 semanas e capacita profissionais para o setor de manutenção automotiva Aulas começam em março...
Saiba mais
Estado de SP registra aumento nos furtos e roubos de motos, com Campinas na 2ª posição e Sumaré entre as 20 cidades mais afetadas
Campinas ocupa a segunda posição entre as cidades com maior número de furtos e roubos de motos no estado de São Paulo. O município registrou 1.429 boletins de ocorrência em 2024, ficando atrás apenas da capital, que somou 15.474 casos. Apesar do alto índice, Campinas apresentou uma queda de 8,5% nesses crimes em relação ao ano anterior, quando 1.562 ocorrências foram contabilizadas.
Na região, Sumaré também se destaca negativamente, figurando entre as 20 cidades mais perigosas para motociclistas. Com 409 registros, o município ocupa a 16ª posição no ranking estadual. O estado de São Paulo, de maneira geral, registrou um aumento de 7,26% nos roubos e furtos de motos em 2024, totalizando 38.039 boletins de ocorrência. Isso equivale a uma média alarmante de quatro motos levadas por criminosos a cada hora. Os meses de outubro, novembro e dezembro concentraram os maiores índices.
Osasco, São Bernardo do Campo, Santo André, Sorocaba, Santos e Ribeirão Preto também figuram entre os municípios com maior número de ocorrências. Guarulhos, que registrou 1.250 casos, teve um aumento expressivo de 40,1%, subindo da sétima para a terceira posição do ranking estadual.
O levantamento aponta que 75,74% das ocorrências estão concentradas em apenas 20 municípios paulistas.
Entre os modelos mais visados pelos criminosos estão as motocicletas Honda e Yamaha, que juntas representam 68% dos veículos furtados ou roubados. A Honda CG Fan 160 lidera entre as motos mais procuradas, enquanto a Yamaha FZ25 Fazer é o principal alvo entre os modelos da fabricante japonesa.
Além dos números absolutos, o estudo também mede a vulnerabilidade das cidades em relação a esses crimes. O índice é calculado com base na razão entre o número de ocorrências e o total de motocicletas e motonetas registradas no município. Carapicuíba apresenta o maior risco, com uma taxa de 2,80%, enquanto Ribeirão Preto tem o menor índice, com 0,36%.
Em Campinas, a taxa de vulnerabilidade é de 0,89%, colocando a cidade na 16ª posição desse ranking. O município conta com 140.050 motocicletas e 21.102 motonetas registradas. Já Sumaré apresenta um risco maior, ocupando a 10ª posição, com um índice de 1,02%, considerando um total de 35.100 motocicletas e 4.959 motonetas em circulação.