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Greve iminente de trem e metrô leva governo de São Paulo a decretar ponto facultativo

O ponto facultativo foi decretado pelo governo de São Paulo nesta terça-feira (28) como medida para mitigar os impactos da iminente greve de servidores estaduais, incluindo metroviários, ferroviários, trabalhadores da Sabesp e professores, programada para ocorrer amanhã. A decisão será publicada no Diário Oficial do Estado.

A suspensão do expediente abrange todos os serviços públicos estaduais na capital, permitindo a reprogramação de consultas, exames e outros serviços previamente agendados para o dia da greve. Serviços de segurança pública, restaurantes e postos móveis do Bom Prato não serão afetados.

O governo também optou por adiar o início do Provão Paulista, originalmente agendado para começar a aplicação dos exames nesta terça-feira. Os 1,2 milhão de estudantes inscritos realizarão as provas a partir do dia 29.

Os profissionais da educação, no entanto, estão excluídos do ponto facultativo, pois estarão envolvidos na preparação do Provão programado para o dia 29, conforme comunicado oficial.

Além disso, uma solicitação foi encaminhada à Justiça para assegurar a operação da CPTM e Metrô. A requisição do Metrô, ainda aguardando decisão final do judiciário, exige a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de pico e pelo menos 80% no restante do dia.

A paralisação é liderada por trabalhadores de vários setores do funcionalismo público do estado de São Paulo, que protestam contra os projetos de privatização de serviços públicos em curso (Sabesp, Metrô, CPTM) liderados pelo governador Tarcísio de Freitas.

Mais de 40 entidades, incluindo trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp, estão mobilizadas, com uma greve anterior em 3 de outubro com a mesma reivindicação. Os sindicatos pedem a realização de um plebiscito para ouvir a população sobre a concessão à iniciativa privada.

Uma assembleia unificada está marcada para esta segunda-feira (27), às 16h, com votação simbólica da greve desta terça.

No momento, a maior preocupação das entidades é a Sabesp, especialmente após o projeto de lei autorizando a desestatização da empresa ter sido aprovado em reunião conjunta de comissões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última quarta-feira (22), ficando disponível para discussão em plenário. O relatório feito pelo deputado Barros Munhoz (PSDB) recebeu 27 votos favoráveis. A proposta, que recebeu 173 emendas durante o período em pauta, agora está sujeita à discussão no plenário da Alesp.

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