Denúncias feitas para o Jornal Terceira Visão
Denúncia sobre ortopedia
Recebemos, na última semana, uma denúncia a respeito do serviço de ortopedia na rede municipal. A reclamante contou que, “mesmo pagando convênio da Unimed”, estava “indignada” por, segundo ela, não haver ortopedista disponível após as 18h30. Ela disse que seu marido teve que ser atendido na UPA para averiguar fratura.
A respeito do exposto, a assessoria da Prefeitura afirmou que o Sistema de Saúde de Valinhos oferece plantão de ortopedista 24 horas na UPA. “O que não tem nem na Santa Casa e nem no Galileo, portanto, um ganho importante à população que é atendida pela Prefeitura. A Rede Municipal está provendo os hospitais particulares, que não dispõem de ortopedista in loco após às 19h”, completou.
Denúncia sobre internação
Na última semana, recebemos uma queixa de um munícipe internado na Santa Casa, pois teve um princípio de infarto e foi encaminhado para a UPA no dia 19/07, onde ficou até dia 21, até voltar para a Santa Casa, num quarto para aguardar cateterismo e colocação de steint.
Contudo, segundo o reclamante, a Santa Casa não realiza o procedimento, e a informação que o mesmo passou é que o único local que a Secretaria da Saúde de Valinhos teria seria um hospital estadual em Jundiaí, onde recebe pacientes do estado.
Em nota da assessoria, a Prefeitura afirmou estar ciente do caso. De acordo com a Secretaria da Saúde, o cateterismo cardíaco (exame gerenciado pelo estado e não pela Prefeitura) do paciente foi solicitado em 21/07/2022 e, no mesmo dia, a regulação médica de Valinhos encaminhou o pedido para a DRS-VII para regulação do Estado, que é quem avalia a liberação para o procedimento.
“A cirurgia já está marcada para o dia 24/08/2022, no Hospital Regional de Jundiaí, às 9h30. É importante destacar que a CROSS avalia a ordem das cirurgias pela gravidade do caso dos pacientes, e não por tempo de espera. Além disso, o país está enfrentando um problema de falta do contraste, insumo necessário para o procedimento”, finalizou.
Falta de remédios
Outra denúncia recebida foi acerca de falta do medicamento Galvus (para tratamento de diabetes). Segundo a assessoria da Prefeitura, a compra do Galvus foi finalizada e homologada há duas semanas.
“A previsão de entrega é de 3 a 4 semanas. O Galvus está em falta na Farmácia Central desde 4 de abril e a demora do processo de compra se deu devido à falta de insumos nacional causada pela pandemia e Guerra da Ucrânia. Mais de 80% das cidades do Brasil estão enfrentando o mesmo problema”, justificou.
Denúncia assistente social
Por fim, recebemos ainda uma denúncia de um cidadão cuja avó depende de oxigênio domiciliar. A queixa dele é de que a assistente social só trabalharia meio turno e que só haveria esta funcionária para esta função.
A assessoria da Prefeitura respondeu que “mesmo com férias de servidores, sempre há profissionais para atendimento, de forma a não deixar a assistência necessária aos pacientes. Inclusive, na Saúde, há assistentes sociais que também atendem solicitações deste tipo, de forma a não prejudicar o atendimento. Claro que todos os casos devem ser analisados para entender as ocorrências e sempre, de forma transparente e rápida, efetivar o real atendimento ao munícipe”.