Justiça Espanhola Investiga Apagão que Paralisou a Península Ibérica: Possível sabotagem ou ataque terrorista

O apagão teve um impacto significativo, com a interrupção de serviços essenciais e a paralisação da rede elétrica
Foto: Anderson Coelho/ Divulgação

A Justiça espanhola iniciou uma investigação para determinar se o apagão que paralisou a Espanha e Portugal foi causado por sabotagem ou um ataque terrorista. O incidente, ocorrido na manhã de segunda-feira (28), resultou em grandes interrupções no transporte, hospitais e voos, afetando a vida de milhões de cidadãos.

O Que Causou o Apagão na Península Ibérica?

O apagão teve um impacto significativo, com a interrupção de serviços essenciais e a paralisação da rede elétrica. O juiz Jorge Calama, do Tribunal Superior da Espanha, afirmou que o caso será investigado com rigor e poderá ser tratado como terrorismo, caso essa hipótese se confirme.

O Colapso da Rede Elétrica

De acordo com a operadora espanhola REE, 99,16% da demanda foi restabelecida na manhã de terça-feira, e todas as subestações estavam operando normalmente. Em Portugal, a REN também confirmou a estabilização total da rede. No entanto, as autoridades continuam investigando as causas do colapso. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que o país perdeu 15 GW de geração elétrica em apenas cinco segundos, o que representa cerca de 60% da demanda nacional.

Impactos no Sistema de Saúde e Transporte

Em Madri e na Catalunha, hospitais suspenderam operações de rotina, funcionando apenas com geradores. Varejistas como Lidl e IKEA também fecharam suas lojas. No transporte, o metrô foi interrompido em Lisboa e Porto, e trens pararam em ambos os países. Em Madri, semáforos apagados causaram grandes congestionamentos. Além disso, a internet caiu 90% em Portugal e 80% na Espanha.

Possível Falha na Conexão com a França

Segundo as autoridades, a falha que iniciou o apagão pode estar relacionada a uma oscilação de tensão no sistema espanhol. A normalização completa da rede elétrica pode levar horas. A investigação continua em andamento, com foco na possível conexão da falha com a França.

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