As campanhas eleitorais são intensas e a briga pelos cargos pode ser definida nos detalhes. A típica estratégia de marketing eleitoral adiciona ainda boas pitadas de apelos emocionais, exploração da ignorância, coachismo, apelo à religião, nacionalismo e demais ufanismos batidos.
Para o marketing, é essencial convencer o eleitor de que sua mensagem é a melhor, seja ela a mensagem da oposição – que sustenta que as coisas estão ruins, mas que vão melhorar se o eleitor votar nele – ou da situação – que tenta passar a impressão de que tudo está bem e pode ficar ainda melhor se o eleitor optar pela continuidade.
Os candidatos podem contar com a força de militantes e/ou cabos eleitorais. Essas pessoas, pagas ou não, promovem bandeiraços em ruas movimentadas da cidade e distribuem panfletos dos candidatos às pessoas. São ações que podem ser efetivas no sentido de tornar o nome do candidato mais conhecido.
Contudo, também há o lado online cada vez mais preponderante na vida das pessoas. Os brasileiros passam muito tempo navegando na internet. O candidato que souber aproveitar esse fato pode conseguir alcançar um grande número de pessoas. Também é um espaço de exposição ilimitada.
Se na propaganda na TV e no rádio, o candidato possui no máximo alguns minutos para falar, na internet ele pode ter um site disponível 24 horas por dia. O único problema é que a atenção dos usuários da rede é limitada, devido ao excesso de informações que os bombardeia a todo instante.
Para a maioria das pessoas, não basta apenas se identificar com a ideologia e propostas da pessoa. É preciso também criar empatia, fazer o eleitor se sentir bem em relação ao candidato. Por isso, quanto mais um postulante realmente arregaçar as mangas e trabalhar honestamente, menos ele irá precisar apelar para trapaças e deslealdades. E, você, leitor, fique atento e vote com consciência!