Tendência mundial, o pequeno suíno não passa dos 25 a 35 kg
Para os olhares de curiosidade, uma resposta: É igual a um cachorro. Assim define o professor Raudiner Falcão, de 33 anos, sobre o xódo Júnior, um mini porco de 3 meses que já passeia e atende pedidos de fotos pelas calçadas de Valinhos.
“Ele dorme bastante, mas logo acorda quando percebe qualquer movimentação, e acha que é o horário de comida, justamente porque a gente dá a ração pela manhã. Ele come duas vezes ao dia e às vezes ganha frutas e legumes cozidos”, conta Raudiner sobre a rotina do animal.
Após uma reportagem sobre a seca estar afetando a alimentação de porcos de uma suinocultura, Raudiner e o namorado Guto se sensibilizaram pelo animal: “Eles estavam comendo menos que o comum para a engorda, antes de serem vendidos para o abate. Ficamos chocados ao ver a cara de tristeza deles e decidimos que teríamos um porco de estimação”, contam.
Com apoio de uma fazenda em São Roque, Júnior chegou à família. Segundo o dono, a adaptação não foi um problema, já que o porquinho logo aprendeu a usar o tapete higiênico, onde dormir e o local para comer.
Atualmente, o porco fica em duas cidades, em Botucatu com Guto, e em Valinhos com Raudiner. O convívio diário já está até mudando os hábitos alimentares do casal: ” Paramos de comer carne de porco desde a chegada dele. A nossa ideia é um dia tentar ser vegetariano” explicou Raudiner.