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Moradora da Vila São Sebastião é uma dos 100 pacientes que farão cirurgia de catarata em Valinhos

Prefeitura reduziu 88% da demanda reprimida durante a pandemia

Continuam as ações, realizadas pela Prefeitura de Valinhos, para zerar a fila de espera nas cirurgias de catarata. O mutirão coordenado pela Secretaria de Saúde, por intermédio do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Metropolitana de Campinas (Cismetro), já reduziu em 88%. Somente no mês de janeiro, foram 133 cirurgias e para o mês de fevereiro estão programadas mais 100.

A Eliete Aparecida Angeli, da Vila São Sebastião, 60 anos, foi uma das escolhidas que realizarão o procedimento neste mês. Nesta quinta-feira, dia 9, ela será levada ao Hospital dos Olhos (HDO) para fazer os exames pré-operatórios, e após, marcar a cirurgia.

 “Sempre usei óculos. Tive Covid-19 em junho e depois percebi que o olho direito piorou. Passei por dois médicos particulares que não resolveram, depois passei com o clínico geral na rede municipal e foi lá que descobriram a catarata”, relatou.

Ela conta que, após passar por todos os médicos necessários, entregou o pedido de cirurgia no dia 9 de dezembro do ano passado. “Equipe excelente de especialistas do CEV (Centro de Especialidades) que viram que eu estava com problema. Eu cuido de todo mundo aqui em casa, meu pai que tem 100 anos, meu irmão de 71 anos, filho e irmã. Estamos sempre na rede e sempre nos trataram muito bem”, elogia.

Ela explica o principal motivo de buscar o tratamento. “Como eu tenho o olho esquerdo praticamente perdido, não tenho nem 1% de vista, a cirurgia de catarata do olho direito vai mudar completamente a minha vida, vou poder enxergar melhor. Hoje em dia, eu enxergo completamente embaçado”.

Eliete tem duas cicatrizes no olho esquerdo que a fizeram perder quase 100% da visão. Segundo ela, é uma condição de nascença e que mesmo com anos de tratamento, não teve cura. A cirurgia do olho direito é a esperança de ter uma qualidade de vida melhor.

Mutirão

Com a demanda parada durante o período crítico da pandemia de Covid-19, a fila para o procedimento chegou a 800 pacientes. Em janeiro do ano passado, 2022, foi iniciado o mutirão. Foram 510 cirurgias feitas. Já em outubro, 200 procedimentos foram realizados.

Antes da marcação da cirurgia, existe um processo que deve ser seguido. O primeiro passo é passar com o clínico geral nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que faz o encaminhamento do paciente para consultas oftalmológicas no CEV. Após ser constatada a necessidade, é feito o pedido de encaminhamento de cirurgia de catarata. Os pacientes então são encaminhados para o hospital, que fica em Jundiaí, para fazer os exames pré-operatórios. A Prefeitura disponibiliza o transporte até a cidade. A partir disso, o próprio hospital marca a cirurgia de acordo com a sua agenda.

“A fila está andando rápido. Geralmente, após todos os procedimentos que antecedem a cirurgia serem feitos, o hospital marca a operação em questão de poucas semanas. Todo o nosso processo de encaminhamento e triagem também está extremamente ágil”, comentou o secretário da Saúde, Marcelo Cosentini.

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