

Um homem de 26 anos morreu em Sorocaba após consumir bebida alcoólica adulterada com metanol. A morte ocorreu em 16 de agosto, mas a causa só foi confirmada nesta terça-feira (25), após três meses de investigação. A vítima deixou dois filhos.
Segundo familiares, o jovem começou a sentir dores de cabeça, náusea e ânsia de vômito horas depois de ingerir a bebida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas constatou o óbito na própria residência. O sepultamento ocorreu no dia seguinte, no Cemitério Consolação.
Com este caso, o estado atingiu dez mortes por intoxicação por metanol em 2025. Sorocaba e Jundiaí concentram 20% de todos os registros. Em Jundiaí, um homem de 37 anos morreu em 14 de outubro após permanecer 11 dias internado.
A Secretaria Estadual da Saúde alerta que falsificadores adulteram bebidas alcoólicas — especialmente vodca e gim — adicionando metanol, uma substância altamente tóxica, inflamável e praticamente indetectável pelo consumidor. A ingestão pode provocar náusea, tontura, convulsões, cegueira e morte.
Os sintomas geralmente aparecem entre 10 e 12 horas após o consumo, mas podem surgir até 48 horas depois. Entre os sinais mais recorrentes estão dor de cabeça intensa, alterações de consciência, dor abdominal, vômito, vertigem e problemas de visão, como borramento e perda súbita da visão.
Quando o atendimento médico é feito rapidamente, a taxa de mortalidade pode ser inferior a 10%. Sem o diagnóstico e o tratamento adequados, esse índice pode ultrapassar 50%.
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