Na noite de segunda-feira (18/12), um terremoto de magnitude 6,2 atingiu a região remota perto da fronteira de Gansu e Qinghai, no noroeste da China, elevando o número de mortos para pelo menos 131. Apesar da rápida resposta de emergência, o trabalho de resgate tem enfrentado extrema dificuldade devido às baixas temperaturas, sendo o frio um obstáculo significativo para as forças de salvamento. Além disso, o terremoto causou danos a estradas e infraestrutura.
O epicentro dos tremores foi registrado às 23h59 (horário local) na província de Gansu, próximo à fronteira com Qinghai, mas foi sentido até Xi’an, na província de Shaanxi, a cerca de 570 km de distância. Em Gansu, autoridades confirmaram 105 mortes e 780 feridos, com mais de 4.700 casas destruídas. Na cidade de Haidong, em Qinghai, 18 pessoas morreram, 980 ficaram feridas, e dezenas estão desaparecidas.
Os sobreviventes enfrentam temperaturas de até -12°C, enquanto deslizamentos de terra impedem o acesso das equipes a vários locais, incluindo uma vila soterrada. Na terça-feira (19/12), o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu “esforços totais” nas operações de busca e socorro. Cerca de 1.500 bombeiros já estão no local, com mais 1.500 em prontidão, além de militares mobilizados para ajuda humanitária.