Tranquilidade bucólica e simplicidade singela de outrora trazem saudade até para quem não estava lá
Por Bruno Marques
O museu de Valinhos preserva fotografias que causam efeitos atemporais em quem vê, busca entender a história do contexto e se permite viajar, literalmente, no tempo. Nas imagens registradas do passado presentes no inestimável acervo do saudoso Fotógrafo Haroldo Pazinatto, expostas no museu que leva seu nome, estão mantidas as memórias de uma época nostálgica para pessoas que, cronologicamente, estão mais próximas das datas das fotos, e até mesmo para quem está mais distante.
De acordo com as legendas das mesmas, os momentos guardados datam entre a década de 1940 e 1950 numa Valinhos que, para muita gente, é até difícil de se imaginar que tenha existido. Mas, pela importância de se preservar a história, podemos afirmar que existiu.
Na paz da laje
O ano é 1942. Rubens Ribeiro dos Santos e Haroldo Pazinatto posam curtindo a brisa da altura da laje, em cima da igreja Matriz de São Sebastião em 1942. Ao fundo, aparecem a estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e o Cartonifício Valinhos.
Reunião de amigos
Estão, da esquerda para a direita, notórios cidadãos da época em um momento de descontração no centro da cidade: Bichir Ale Bichir, Darcy Marchiori, Valter de Oliveira, Joel Borin, Carlito Venturini e Adair Martiniano de Oliveira. A foto foi tirada na Rua 7 de Setembro.
Encontro na sapataria
Ainda na Rua 7 de Setembro, esquina com a Rua Antônio Carlos, estão, da esquerda para a direita, os ilustres Reinaldo da Silva, Haroldo Pazinatto e Antonio Luiz Borin. Eles estão na sapataria da família Borin, em 1956.