O grupo já realizou cinco apresentações em 2024, todas contempladas pela PNAB
Formado pelos artistas Daniel Pavini, Alexssandro Rodrigues e Thiago Lourenço, o grupo Os Trilsons surgiu do encontro de três trajetórias profissionais que já haviam se cruzado em outros projetos, mas que buscavam algo além do convencional. A proposta nasceu do desejo comum de criar uma linguagem artística universal, baseada sobretudo no sentir. Dessa união, nasceu o espetáculo “À Procura das Notas”, que marcou a estreia oficial do grupo em novembro de 2024, sob direção de Matheus Ferreira.
Embora recém-formado, o trio reúne mais de 18 anos de experiência profissional cada, somando diferentes repertórios artísticos. Em Valinhos, Os Trilsons já realizaram cinco apresentações em 2024, todas contempladas pela PNAB. A recepção, segundo eles, tem sido positiva, ainda que a cidade careça de ações estruturais voltadas à formação de público. “Recebemos desde gargalhadas até olhos marejados. Cada reação diz muito sem precisar de palavras”, relata Daniel Pavini.
A identidade do grupo nasce justamente da fusão entre dois músicos e um palhaço — escolha que, à primeira vista, poderia parecer improvável, mas que se revelou potente. A mistura de teatro gestual com música instrumental permite que o público construa sua própria interpretação da narrativa. “É uma experiência sensorial, onde cada pessoa se conecta a partir de sua história e memória afetiva”, explica Daniel.
Apesar de não terem uma referência específica como inspiração, os três afirmam que o trabalho carrega influências diversas das vivências pessoais e profissionais de cada integrante, sem buscar reproduzir outras obras. A intenção é apresentar algo genuinamente autoral.
Até o momento, Os Trilsons se apresentaram oficialmente apenas por meio do projeto da PNAB, mas seus integrantes, individualmente, possuem histórico frequente de participação em eventos culturais do município.
Com um espetáculo que provoca reflexões sobre escolhas e valores, o grupo define sua missão de maneira clara: emocionar para conscientizar, por meio de uma linguagem lúdica, sensível e atemporal — que convida o público a sentir antes de entender.
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