Agência declarou que ainda precisa de distanciamento físico em aeroportos e aeronaves
Como forma de retardar os casos de varíola de macaco no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota falando sobre a necessidade de medidas, como o distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequenta das mãos nos aeroportos e aeronaves, diante do aumento dos casos da doença.
A varíola de macaco é uma doença sem muitas informações por ser pouco conhecida, a incidência é maior na África. Até o momento, foram registrados 131 casos confirmados da doença fora do continente africano e outros 106 casos suspeitos desde o primeiro registro em sete de maio, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As recomendações não protegem somente contra a varíola ou o covid-19, mas outras doenças infectocontagiosas, segundo a agência.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, declarou o órgão.
“Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves, previstas na Resolução RDC nº 456/2020”, citou a agência.
Para resolver a situação, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no Brasil. O objetivo é elaborar planos de ação de rastreamento sobre os casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial da doença, o projeto foi anunciado nesta segunda-feira (23).
“A vigilância de doenças com potencial para emergência em saúde pública é monitorada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional), que atua de forma permanente, detectando informações 24 horas por dia”, declarou o Ministério através da nota divulgada.