A eleição municipal gerou dúvidas, especialmente em relação a três candidatos que obtiveram muitos votos, superando até os eleitos, mas não conseguiram uma cadeira: Lukas De A a Z (PP) com 1.008 votos, Tunico (DC) com 987 votos e César Rocha (PODEMOS) com 855 votos. Muitos não entenderam como funciona o processo eleitoral; aqui, o JTV explica.
O processo é baseado nos votos dos partidos, com duas formas de eleger vereadores: pelo Quociente Partidário (QP) ou pela média das sobras. Para calcular o Quociente Eleitoral (QE), divide-se o total de votos válidos pelo número de cadeiras disponíveis. Em Valinhos, com 63.870 votos válidos e 19 cadeiras, o QE é de 3.362.
Pelos critérios do QP, foram eleitos: André Amaral (PL) com 2.145 votos, Alexandre Japa (PRD) com 2.019 votos, Mônica Morandi (PSDB) com 1.946 votos, Israel Scupenaro (PL) com 1.559 votos, Gabriel Bueno (MDB) com 1.190 votos, Fabio Damasceno (REPUBLICANOS) com 1.114 votos, Thiago Samasso (PSD) com 1.093 votos, Veiga (PSD) com 1.069 votos, Rodrigo Fagnani Popó (REPUBLICANOS) com 1.062 votos e Simone Bellini da Guarda (UNIÃO) com 691 votos.
Restaram 9 cadeiras, que são preenchidas pelo cálculo das médias das sobras, permitindo apenas a participação de partidos que atingiram pelo menos 80% do QE. A média é calculada dividindo o total de votos pelo número de cadeiras já conquistadas, mais uma unidade. Para Valinhos, isso significa dividir por 20 se o partido não tiver elegeu ninguém.
Quando um partido já elegeu pelo QP, os votos são divididos pelo número de cadeiras conquistadas, mais uma. Assim, foram eleitos: Alécio Cau (PSB) com 1.301 votos, Marcelo Yoshida (PT) com 1.221 votos, Jairo Passos (PL) com 1.109 votos, Edinho Garcia (PRD) com 1.021 votos, Roberson Salame (PSD) com 1.007 votos, Edson Secafim Elétrica Avenida (PL) com 894 votos, Vagner Alves (REPUBLICANOS) com 857 votos, Henrique Conti (REPUBLICANOS) com 818 votos e Kiko Beloni (CIDADANIA) com 723 votos.